O ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou nesta quinta-feira 11, que o governo vai contratar mais de 600 mil unidades do programa Minha Casa Minha Vida em 2017. Ele se comprometeu a zerar o estoque de obras paradas do programa num prazo de dez meses. O ministro Araújo disse que, a partir de setembro, a Caixa Econômica Federal deve iniciar a contratação dos novos financiamentos. De acordo com Araújo, serão 40 mil imóveis da faixa 1,5, 400 mil das faixas 2 e 3, 100 mil do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), 35 mil para entidades rurais e 35 mil entidades urbanas. A estratégia é um esforço de mostrar que o governo está empenhado em "retomar obras paradas", como tem defendido o presidente interino Michel Temer. Araújo anunciou a contratação de unidades na nova faixa 1,5 do programa, atendendo famílias com renda bruta mensal limitada a R$ 2.350. Segundo a pasta, na nova modalidade, a família contará com subsídios de até R$ 45.000, conforme renda e localização do imóvel, além de juros reduzidos. Para a faixa 1,5 de acordo com os dados do Ministério das Cidades, estão destinados recursos no total de R$ 3,8 bilhões. Segundo o balanço do ministério, o governo afastado da presidente Dilma Rousseff deixou 50,2 mil resistências com obras paralisadas. Confira todas as faixas do programa:FAIXA 1 Para famílias com renda mensal bruta de até R$ 1.800,00. E pode ser custeado até 90% do valor do imóvel.FAIXA 1,5 Para famílias com renda até R$ 2.350, oferece subsídios de até R$ 45.000 para financiamento de imóveis até R$ 135.000.FAIXA 2 Para famílias com renda entre R$ 2.351 e 3.600.FAIXA 3 A modalidade MCMV Financiamento também possibilita o acesso à moradia por meio de financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, de famílias com renda bruta mensal acima de R$ 3.600,00 e até R$ 6.500,00, com condições especiais de taxas de juros até 8,16% ao ano. (Com Agência Estado)