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Governo vai monitorar postagens preconceituosas na internet

Objetivo é identificar crimes de ódio e incitação à violência em redes sociais

Brasil|Bruno Lima, do R7, em Brasília

O Laboratório de Estudos em Imagem e Cibercultura da Universidade do Espírito Santo desenvolver um aplicativo de acompanhamento
de redes de apologia ao crime
O Laboratório de Estudos em Imagem e Cibercultura da Universidade do Espírito Santo desenvolver um aplicativo de acompanhamento de redes de apologia ao crime O Laboratório de Estudos em Imagem e Cibercultura da Universidade do Espírito Santo desenvolver um aplicativo de acompanhamento de redes de apologia ao crime

O governo vai passar a monitorar e mapear postagens preconceituosas em redes sociais. O objetivo é identificar redes de apologia e promoção de crimes contra os direitos humanos nas redes sociais, páginas na internet e grupos que incentivam práticas discriminatórias e incitação da violência.

Um grupo formado nesta quinta-feira (20) por membros do Ministério da Justiça, da Secretaria de Direitos Humanos, da Secretaria de Igualdade Racial e a Secretaria de Política para Mulheres vai fiscalizar os crimes de ódio nos ambientes virtuais. O trabalho vai reunir denúncias e coordenar outros mecanismos já existentes, como o Disque 100. Com isso, espera-se que as informações sejam centralizadas para facilitar investigações de crimes virtuais.

De acordo com a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, os crimes virtuais aumentaram no País. Ela ressaltou que apesar de manifestações racistas serem mais comuns na internet, declarações discriminatórias contra nordestinos, homossexuais e mulheres também estão presentes nas redes sociais.

- É absolutamente assustador como cresce exponencialmente esse tipo de crime. O crime virtual mata. O virtual se transforma infelizmente em real.

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A ministra-chefe da Secretaria de Igualdade Racial, Luiza Bairros, destacou que a iniciativa está sendo tomada no Dia da Consciência Negra, comemorado nesta quinta. Ela destacou que as redes sociais não devem ser criminalizadas, mas também não podem ser um ambiente livre para manifestações preconceituosas.

- O que nós temos fundamentalmente é entender a natureza do fenômeno que nós queremos combater. Nós precisamos, sim, além de mapear e monitorar, desenvolver um trabalho bastante incisivo de condenação dos preconceitos. 

Também foi firmada uma parceria para que o Laboratório de Estudos em Imagem e Cibercultura da Universidade do Espírito Santo auxilie no monitoramento dos crimes. O instituto é referência internacional em pesquisas sobre redes sociais. O laboratório também irá desenvolver um aplicativo para que a SDH possa acompanhas a atuação de redes de apologia ao crime e redes de defesa dos direitos humanos.

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