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JBS e donos do grupo podem ter bens bloqueados

Pedido da AGU quer garantir ressarcimento de prejuízos estimados em cerca de R$ 850 mi

Brasil|Do R7

Pedido da AGU ocorre após notícias de que o grupo estaria em "avançado processo de desfazimento de bens no país"
Pedido da AGU ocorre após notícias de que o grupo estaria em "avançado processo de desfazimento de bens no país" Pedido da AGU ocorre após notícias de que o grupo estaria em "avançado processo de desfazimento de bens no país"

A AGU (Advocacia-Geral da União) entrou na tarde desta quarta-feira (21) com um pedido no TCU (Tribunal de Contas da União) que pede o bloqueio imediato de bens da JBS e de seus responsáveis. De acordo com informações da AGU, "a medida tem como objetivo garantir um futuro ressarcimento de prejuízos estimados em cerca de R$ 850 milhões causados aos cofres do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), alvo de apuração do próprio tribunal".

O pedido ocorre depois da divulgação de notícias de que o grupo estaria em "avançado processo de desfazimento de bens no país". "Nesse sentido, como eventual ação de ressarcimento dos cofres públicos federais ficará a cargo desta instituição, tais medidas poderão restar frustradas caso não sejam resguardados bens suficientes para a efetiva recomposição do erário", explica um dos trechos da petição.

Ainda de acordo com informações da AGU, "eventuais termos de acordo celebrado entre o grupo econômico e o Ministério Público Federal não afastam a competência da União para avaliar a extensão do dano integral causado aos cofres públicos federais, bem como para o ajuizamento das ações decorrentes".

Mais cedo foi divulgado que a Justiça Federal de Brasília proibiu uma negociação de US$ 300 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) em que o grupo JBS acertou vender a totalidade das ações de subsidiárias detentoras de operações de carne bovina na Argentina, Paraguai e Uruguai para subsidiárias da Minerva nos respectivos países.

A decisão foi tomada na terça-feira (20) pelo juiz substituto da 10ª Vara Federal, Ricardo Leite, que citou que a venda de ativos pode prejudicar o esclarecimento de fatos denunciados na delação de executivos da JBS.

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