Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

JBS pagou R$ 5,5 milhões a Kassab por meio de notas frias, diz delator

Dinheiro envolvia compra de apoio do PSD ao PT nas eleições de 2014

Brasil|Do R7

Kassab embolsou parte de dinheiro da compra do apoio do PSD ao PT, segundo executivo da JBS
Kassab embolsou parte de dinheiro da compra do apoio do PSD ao PT, segundo executivo da JBS Kassab embolsou parte de dinheiro da compra do apoio do PSD ao PT, segundo executivo da JBS

O delator Ricardo Saud, diretor da JBS, afirmou em depoimento no acordo de delação premiada que o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilberto Kassab (PSD), recebeu como “pessoa física” R$ 5,5 milhões da empresa.

“O PT comprou o apoio do PSD do Kassab com propina. Uma parte ele [Kassab] pôs para a campanha dele do Senado [em 2014], uma parte ele ajudou uns poucos candidatos a deputado dele, uma parte ele investiu no Robinson Faria [candidato ao governo do RN], e uma parte ele tirou para ele pessoa física”, disse.

Ele ainda detalhou que Kassab “pediu para a gente [JBS] guardar lá R$ 7 milhões para ele e que aí, desses R$ 7 milhões, iria dividir em 22 parcelas de R$ 250 mil, porque tinha impostos e essas coisas”.

Posteriormente, a JBS usou notas fiscais frias para pagar as parcelas à EAP Consultoria e Debates Ltda., de propriedade de Renato Kassab, irmão do ministro.

Publicidade

Saud ainda diz que Flavio Castelli Chery, tesoureiro do PSD, ajudou a operacionalizar os pagamentos. “Flavio era o imediato do Kassab, que era quem conversava comigo na ausência do Kassab”.

Leia posicionamento enviado pela assessoria do PSD:

Publicidade

As apurações em andamento são importantes para o país e devem continuar como determina a legislação.

Com relação às citações em depoimentos que foram divulgados nesta sexta-feira, cumpre esclarecer que o ministro detém participação societária em empresa prestadora de serviços que opera dentro de estrita legalidade.

Publicidade

Com relação às menções a repasses durante o processo eleitoral em 2014, cabe apontar que não houve “compra de partido” e as doações recebidas foram registradas junto à Justiça Eleitoral.

O ministro sempre pautou sua conduta pelo cumprimento à legislação. 

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.