A J&F informou, por meio de nota nesta sexta-feira (29), que os áudios obtidos pela revista Vejaestavam entre as gravações entregues à Polícia Federal ainda antes do acordo de delação, mas eram mantidos sob sigilo pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin.
As gravações não estão entre as que foram entregues acidentalmente à PGR (Procuradoria-Geral da República) pelos executivos da empresas e não são mais recentes que as demais já divulgadas, diz a nota publicada pela revista.
O texto informa que o material estava sob a guarda de Fachin, com sigilo decretado por se tratar de diálogos entre advogados e clientes, e havia sido considerado quando o acordo de delação dos executivos da JBS foi homologado.
O áudio foi gravado dentro de um carro onde estavam o empresário Joesley Batista, o diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva, a advogada Fernanda Tórtima, e o diretor da J&F Ricardo Saud.
Em determinado momento, eles falam sobre o suposto interesse da PGR em atingir o partido do presidente Michel Temer.
"Eles [procuradores] querem f… o PMDB", disse o diretor jurídico.