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Juiz marca para março júri de acusados por mortes na boate Kiss

Réus foram denunciados por homicídio duplamente qualificado. Tragédia ocorrida em Santa Maria (RS) completa sete anos no dia 27 de janeiro

Brasil|

Boate Kiss, onde 242 pessoas morreram em janeiro de 2013
Boate Kiss, onde 242 pessoas morreram em janeiro de 2013 Boate Kiss, onde 242 pessoas morreram em janeiro de 2013

O juiz Ulysses Fonseca Louzada, da 1ª Vara Criminal de Santa Maria (RS), confirmou na quinta-feira (16) a data do júri popular de três acusados pela morte de 242 no incêndio da boate Kiss, tragédia que completa sete anos no próximo dia 27 de janeiro. O julgamento de Luciano Augusto Bonilha Leão, Marcelo de Jesus dos Santos e Mauro Londero Hoffmann ocorrerá no dia 16 de março, a partir das 10h da manhã, no Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Maria.

O quarto acusado pela tragédia, Elissandro Callegaro Spohr, será julgado em Porto Alegre, em data que ainda não foi definida. O júri do empresário foi transferido para outra comarca em atenção a uma decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Leia mais: Relembre tragédia na Boate Kiss que completa cinco anos em 2018

Mauro e Elissandro - sócios da casa noturna - e Marcelo e Luciano - integrantes da banda que apresentou show pirotécnico na noite do incêndio - foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e emprego de meio cruel) por 242 vezes, e tentativa do mesmo crime por mais 636 vezes (número de sobreviventes identificados).

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Em junho, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram mandar os acusados a júri popular por entenderem que havia "indicação de evidência suficiente sobre o aventado dolo eventual nas condutas dos réus".

Após a decisão, Ulysses Fonseca Louzada acabou dividindo o julgamento dos réus para datas diferentes - Marcelo e Mauro seriam julgados em março e Elissandro e Luciano, em abril.

Os acusados acabaram recorrendo da decisão. Ao analisar os recursos, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou, em dezembro, a transferência do júri de Elissandro para outra comarca.

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