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Justiça manda PF concluir em 15 dias investigação contra o ex-senador Gim Argello

Argello é acusado de receber propina para atuar em comissões que investigavam a Petrobras

Brasil|Da Agência Brasil

Defesa de Argello alega que não há provas de que o ex-senador recebeu propina e que ele não tem influência para interferir nas investigações
Defesa de Argello alega que não há provas de que o ex-senador recebeu propina e que ele não tem influência para interferir nas investigações Defesa de Argello alega que não há provas de que o ex-senador recebeu propina e que ele não tem influência para interferir nas investigações

A Justiça Federal em Curitiba deu prazo de 15 dias para que a PF (Polícia Federal) conclua as investigações da 28ª fase da Lava Jato, deflagrada no dia 12 deste mês. A operação prendeu, em Brasília, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), acusado pela força-tarefa de procuradores da operação de receber propina em troca de sua atuação política em comissões parlamentares de inquérito que investigavam a Petrobras.

No despacho, a juíza Gabrila Hardt, da 13ª Vara Federal em Curitiba, substituta do juiz Sérgio Moro, entendeu que a Polícia Federal precisa de mais prazo para finalizar a investigação.

— Apesar das provas já referidas na decisão em questão, apontando, em cognição sumária, provas de materialidade de crimes e indícios de autoria em relação ao investigado, afigura-se salutar conceder mais tempo à Polícia Federal para melhor análise do material apreendido.

A Operação Lava Jato investiga, em sua 28ª fase, denominada Vitória de Pirro, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Senado e a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investigaram irregularidades na Petrobras em 2014.

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Segundo os procuradores da Lava Jato, a prisão do ex-senador foi autorizada após terem sido recolhidas provas de que ele recebeu R$ 5 milhões em propina da empreiteira UTC Engenharia, conforme depoimento do dirigente da empresa, Ricardo Pessoa, em delação premiada.

Argello teria orientado o empreiteiro a destinar o dinheiro na forma de doações eleitorais aos diretórios nacionais de quatro partidos indicados por ele: DEM (R$ 1,7 milhão), PR (R$ 1 milhão), PMN (R$1,15 milhão) e PRTB (R$1,15 milhão). Em 2014, as siglas integravam uma coligação com o PTB, partido pelo qual o ex-senador tentava a reeleição.

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Em depoimento prestado ontem na Polícia Federal em Curitiba, Argello ficou em silêncio e não respondeu às perguntas dos delegados.

A defesa de Gim Argello alega que não há provas de que o ex-senador recebeu propina e que ele não tem mais influência política para interferir nas investigações.

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