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Lava Jato: delações ameaçam ministros de Temer

Depoimentos de membros da Odebrecht e OAS da operação complicam José Serra e Geddel

Brasil|Do R7

Lava Jato: Executivos da Odebrecht e OAS miram Serra e Geddel
Lava Jato: Executivos da Odebrecht e OAS miram Serra e Geddel Lava Jato: Executivos da Odebrecht e OAS miram Serra e Geddel

Citados por executivos interessados em acordos de delação premiada na Lava Jato, os ministros José Serra (Relações Exteriores) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) podem estar com os dias contados na Esplanada.

Existe uma sensação no Planalto de que ambos não duram mais dois meses nos cargos que ocupam, devido às delações premiadas de executivos da Odebrecht e da OAS.

Contra o presidente interino Michel Temer (PMDB), porém, os investigadores da Lava Lato ainda não encontraram provas entre as acusações de delatores e o peemedebista, suposto destinatário de dinheiro ilegal.

Temer já disse estar muito tranquilo em relação ao conteúdo das delações que incluem seu nome.

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Há uma semana, a força-tarefa da Lava Jato informou que executivos da Odebrecht que fecharam acordo de delação premiada disseram que José Serra (PSDB-SP) recebeu R$ 23 milhões em caixa dois em 2010. A informação foi dada pela Folha de S.Paulo no dia 7.

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O dinheiro teria bancado parte das despesas da candidatura à Presidência da República. Corrigido pela inflação, essa grana representa hoje R$ 34,5 milhões. O dinheiro teria sido repassado em espécie no Brasil e parte paga via depósitos em bancos do exterior.

Essa informação foi antecipada pela jornalista Mônica Bérgamo, do jornal Folha de S.Paulo. Segundo a colunista, procuradores da Lava Jato foram localizados por funcionários da Odebrecht que tentam acordo de delação premiada para evitar mais tempo de cadeia, em casos de condenação.

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Em nota, a assessoria de Serra disse que a “a campanha foi conduzida na forma da lei e, no que diz respeito às finanças, era de responsabilidade do partido”.

Geddel

O ex-deputado federal pelo PMDB baiano Geddel Vieira Lima comanda agora a Secretaria de Governo e também estaria na mira dos investigadores da Lava Jato. A informação foi dada há uma semana pela revista Veja.

A publicação indicou que o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, deverá acusar Geddel como beneficiários de recursos desviados. Pinheiro citaria até 30 políticos em delação premiada que seria fechada com a força-tarefa.

Na ocasião, Geddel disse que não estava surpreso com o conteúdo das citações publicadas pela revista Veja porque, de acordo com ele próprio, todas as vezes que procurou Pinheiro foi com o objetivo de pedir dinheiro de campanha. Geddel negou ter recebido caixa dois.

Em entrevista ao jornal O Globo no início de agosto, Geddel disse que não temia ser o próximo alvo da Lava Jato: “Nenhuma chance, nenhuma chance. Eu sei o que eu fiz no verão passado”.

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