O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou, em nota nesta terça-feira (24), ter se encontrado ou ter sido comunicado pela presidente Dilma Rousseff sobre uma revisão nas medidas provisórias 664 e 665, que restringem a concessão de benefícios trabalhistas e fazem parte do ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo desta terça-feira informa que Dilma teria comunicado ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre as mudanças nas propostas que vão ao Congresso.
De acordo com a publicação, Dilma não teria detalhado os pontos aos quais estaria disposta a ceder, mas o comunicado teria deixado petistas otimistas.
As MPs 664 e 665 são apontadas pela sigla como o principal motivo de desgaste da presidente neste início de segundo mandato, maior até do que as denúncias de corrupção na Petrobras reveladas pela Operação Lava Jato.
No comunicado, Lula lamenta “a publicação da informação incorreta pelo jornal sem a devida checagem dos fatos”.
Leia a nota oficial do Instituto Lula:
"Ao contrário do que foi publicado nesta terça-feira (24) pelo jornal o Estado de S. Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi comunicado ou conversou com a presidenta Dilma Rousseff sobre alterações nas medidas provisórias 664 e 665. Lamentamos a publicação da informação incorreta pelo jornal sem a devida checagem dos fatos."