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Maioria dos brasileiros reprova políticas de saúde, segurança pública e impostos do governo Dilma 

Atendimento médico na rede pública desagrada a três em cada quatro, indica pesquisa da CNI

Brasil|Carolina Martins, do R7, em Brasília

Mais da metade da população está insatisfeita com as políticas do governo federal em relação à saúde, à segurança pública e a impostos, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (19) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), que solicitou o levantamento ao Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística).

Praticamente três em cada quatro brasileiros (74%) desaprovam as medidas de atendimento na rede pública de saúde, de acordo com o estudo. Quando se trata de segurança pública, 68% dos entrevistados se mostraram insatisfeitos. Já em relação a impostos, 65% da população reprovam as políticas.

Na avaliação do gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato Fonseca, o impacto sobre a população é amenizado e se reflete nos índices positivos, já que, no caso desses três aspectos, a responsabilidade é compartilhada com os governos estaduais e municipais.

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Presidente Dilma mantém popularidade e atinge 79% de aprovação

O levantamento da CNI, divulgado hoje, mostra que a aprovação do governo Dilma passou de 62% em dezembro de 2012 para 63% em março deste ano. Já a maneira de governar de Dilma teve um pequeno aumento — 79% se dizem satisfeitos contra 78% em dezembro de 2012.

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Mais popular que Lula e FHC

Por outro lado, os números da popularidade de Dilma são maiores que os de seus antecessores. Quando se compara o mesmo período do mandato, a presidente Dilma é mais bem avaliada que os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso.

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Durante o mesmo período do primeiro mandato de Lula, 39% da população consideravam o governo bom ou ótimo. O índice de FHC era de 56%.

Quando se trata da maneira de governar, Dilma também ganha de seus antecessores. Lula tinha 58% de aprovação e FHC tinha 70% durante o mesmo período de seus respectivos primeiros mandatos.

A pesquisa divulgada nesta terça-feira pela CNI foi realizada entre os dias 8 e 11 de março, com 2002 pessoas em 143 municípios.

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