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Marcello Miller diz que nunca foi intermediário entre J&F e Janot

Procurador foi citado em conversa entre Joesley Batista e Ricardo Saud

Brasil|Do R7

Miller diz que não manteve contato com Janot desde 2016
Miller diz que não manteve contato com Janot desde 2016 Miller diz que não manteve contato com Janot desde 2016

O procurador da República Marcelo Miller negou, em nota, a afirmação de que teria atuado como intermediário entre o grupo J&F, dos irmãos Batista, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Na nota, Miller afirma também que “jamais foi “braço direito” do procurador-geral” e que não manteve nenhuma comunicação com Janot desde outubro de 2016.

Em conversa, Joesley e Saud falam de traição e fofocas

Em áudios revelados na terça-feira (5) de uma conversa entre o empresário Joesley Batista e o diretor do grupo Ricardo Saud, os dois apontam que Miller teria tentado influenciar Janot na negociação da delação premiada da empresa.

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Na conversa, Joesley e Miller diziam que o procurador "estaria auxiliando os interlocutores, inclusive a pretexto de influenciar a decisão do procurador-geral da República, em futura negociação de acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal".

Confira a íntegra da nota enviada por Miller à imprensa:

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“1. Não cometeu qualquer crime ou ato de improbidade administrativa.

2. Não recebeu dinheiro ou vantagem pessoal da J&F ou de qualquer outra empresa.

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3. Nunca atuou como intermediário entre o grupo J&F e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ou qualquer outro membro do Ministério Público Federal.

4. Não mantém relações pessoais e jamais foi “braço direito” do procurador-geral.

5. Não manteve qualquer comunicação com o procurador-geral desde outubro de 2016, com exceção do dia 23 de fevereiro de 2017, quando esteve na PGR para pedir a exoneração do cargo.

6. Nunca fez parte da força-tarefa da Operação Greenfield, no âmbito da qual foi celebrado o acordo de leniência da J&F.

7. Também não teve acesso a qualquer documento ou informação sobre a Operacão Greenfield.

8. Desde julho de 2016, estava afastado do grupo de trabalho da Lava Jato e das atividades da PGR, atuando efetivamente na Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro. Nesse período, também não acessou nenhum arquivo ou documento da Operação Lava Jato.

9. Lamenta e repudia o conteúdo fantasioso das menções a seu nome nas gravações divulgadas na imprensa”.

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