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Marco Maia se diz vítima de 'vingança' de Delcídio

Senador diz que não cobrou "pedágio" de empreiteiros para protegê-los na CPMI da Petrobras

Brasil|

Maia negou que tenha sofrido pressão para poupar empreiteiros ou ex-funcionários da estatal
Maia negou que tenha sofrido pressão para poupar empreiteiros ou ex-funcionários da estatal Maia negou que tenha sofrido pressão para poupar empreiteiros ou ex-funcionários da estatal

O deputado Marco Maia (PT-RS) usou nesta segunda-feira (5) sua página no Facebook para rebater as acusações contra ele que geraram a nova fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta manhã. Reclamando que nunca foi ouvido oficialmente para contestar as informações dos delatores, o petista se disse vítima de "vingança" e afirmou que o ex-senador Delcídio Amaral mente ao acusá-lo de cobrar "pedágio" de empreiteiros para protegê-los na CPMI da Petrobras de 2014.

— Este cidadão mente descaradamente. 

Em uma transmissão ao vivo, Maia negou que tenha sofrido pressão para poupar empreiteiros ou ex-funcionários da estatal, com exceção de Delcídio que, segundo Maia, teria feito apelos para preservar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Ele contou que na época disse a Delcídio que não seria possível atendê-lo.

— Não vou aceitar que um ex-senador que mente fique dando entrevistas e posando como herói.

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O petista lembrou que a comissão ocorreu em um período eleitoral e que por isso foi muito "tumultuada", porque havia um ambiente "eivado de vícios" que visavam influenciar o debate político. O deputado disse que fez um relatório técnico e denso, com 53 indiciados e 20 empresas denunciadas por formação de cartel.

— Aqueles que nós indiciamos em 2014 hoje são aqueles que me acusam. 

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Maia negou ter se encontrado com o delator em uma suposta residência no Lago Sul, bairro de Brasília, e observou que a versão é inverídica porque o delator teria dito que a reunião ocorreu na casa de uma irmã do deputado. Maia disse que tem apenas dois irmãos.

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— Não poderia ter me reunido com esse cidadão. 

Na transmissão, Maia lamentou que o Ministério Público Federal tenha entrado "no jogo, na manipulação de delatores mentirosos, que não têm credibilidade". O deputado chamou o ex-senador de "pessoa sem caráter", disse que o ex-petista trouxe seu nome "eivado de mágoas" para as investigações porque ele se recusou a poupar Cerveró, "protegido" de Delcídio.

— Não houve proteção a ninguém. 

O deputado finalizou dizendo que seu patrimônio é fruto de seu trabalho de mais de 30 anos, ressaltou que não tem contas no exterior e que sempre se colocou à disposição para prestar esclarecimentos. Ele agradeceu o apoio recebido após a ação da Polícia Federal em sua casa no Rio Grande do Sul, episódio que chamou de "ação desmedida".

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