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Marta minimiza críticas antigas do parceiro de chapa, Andrea Matarazzo: “São feitas na emoção”

Candidata do PMDB à Prefeitura de SP diz que maior erro de Lula foi escolher Dilma e Haddad

Brasil|Do R7

Senadora Marta Suplicy (PMDB) disse que votaria pela cassação do colega de partido Eduardo Cunha, caso fosse deputada federal
Senadora Marta Suplicy (PMDB) disse que votaria pela cassação do colega de partido Eduardo Cunha, caso fosse deputada federal Senadora Marta Suplicy (PMDB) disse que votaria pela cassação do colega de partido Eduardo Cunha, caso fosse deputada federal

A candidata do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, minimizou nesta quinta-feira (28) as críticas feitas pelo seu vice na chapa, Andrea Matarazzo (PSD), que vai concorrer ao posto nas eleições municipais de outubro. A ex-petista disse ainda que não fala com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz anos e apontou o maior erro da carreira política dele.

Marta participou da sabatina do jornal Folha de S.Paulo, do UOL e do SBT hoje. No passado, Andre Matarazzo disse, por exemplo, que a gestão Marta na prefeitura paulista havia sido “nefasta” e que era “mais fácil piano voar” que ser vice da peemedebista. Sobre as declarações, Marta disse que “as críticas são feitas na emoção”.

— Eu entendo a posição dele de adversário. A parte emocional influi muito nesse momento, não só racional. [...] Tem muita convergência para a cidade de projetos, de ideias, de avaliações. Isso será algo muito além do que é uma aliança aqui em São Paulo. É uma aliança para a cidade. Os dois percebemos que a aliança seria vencedora para a cidade.

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Sobre Lula, Marta disse que não conversa com o ex-presidente desde meses antes da escolha de Dilma para disputar a reeleição, em 2014, quando defendia o retorno do ex-metalúrgico à disputa eleitoral. Questionada sobre o maior erro dele na carreira, foi clara: “Escolher a Dilma [para disputar a Presidência] e escolher o Haddad [para disputar a Prefeitura]”.

PT

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Marta voltou a afirmar que se sentiu traída no PT, o que a motivou a trocar de partido e migrar para o PMDB.

— O PT tem três tesoureiros presos e decepcionou muitos dos eleitores. Me senti traída. Não é só o motivo da corrupção, mas também porque ajudei a construir esse partido. [...] Não tem nenhum grande partido no Brasil que não tenha membros envolvidos com corrupção.

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Veja outros assuntos sobre os quais Marta opinou:

Marginais e a velocidade

— Não acho que necessariamente que a mudança na velocidade levou à diminuição de mortes. Agora, na marginal, temos algumas favelas [...] Tem que ter um radar, mas que seja mais educativo que punitivo. Parece que é um radar para arrecadar.

Privatizações

Sobre corredores de ônibus: "O corredor de ônibus é concretado, é caro de fazer na cidade. Quem investe em uma PPP, ele quer um retorno. Qual retorno que ele quer que seja dado? A propaganda? [...] Não tem um conhecimento profundo da cidade. Daqui a pouco ele privatiza a avenida Brasil, não sei. Como alguém propõe isso? Daí pensei: será que não é para pagar pedágio? Isso é estragar todo o transporte público de ônibus".

Sobre o Pacaembu: "[O estádio] é um monumento da cidade de São Paulo. Não dá para ser privatizado, mas ele tem que ser melhor aproveitado. Faria algo para crianças, para esportes de alto rendimento.

Sobre o autódromo de Interlagos: "Interlagos, o autódromo, podemos avaliar se pode ser privatizado. O autódromo não é necessariamente algo que a prefeitura tenha que manter".

Ciclovias

Marta disse gostar "das ciclovias, faz parte de uma cidade moderna".

— Mas acredito que foi feito sem critério, sem planejamento, com parte da cidade irritada e parte da cidade contente. [...] Vamos ter que rever. [...] Na periferia tem muito poucas e, na periferia, é “ciclotinta”.

GCM (Guarda Civil Metropolitana)

"A guarda tem que fazer um papel na porta das escolas, para impedir o bandido de se aproximar das crianças. [...] Hoje é uma polícia militar paralela".

Apelido de Martaxa

Marta disse se arrependar da criação de taxas quando foi prefeita da capital paulista. A peemedebista disse que foi uma opção errada que ela fez e disse que, se eleita, não vai aumentar taxas".

Cassação de Eduardo Cunha

Questionada se votaria pela cassação do mandato do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se fosse colega de Casa, Marta disse que sim.

— Votaria a favor, como toda a população brasileira, é quase uma unanimidade.

Palanque com Temer

Marta disse que gostaria de ter Temer em seu palanque, mas disse entender sua ausência porque ele é "presidente da República". Temer já disse que não pretende subir em palanques eleitorais nas Eleições 2016, especialmente no primeiro turno, a fim de não desagradar os partidos que compõe a sua base de governo.

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