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Ministério Público denuncia 18 pessoas por esquema na Caixa

Entre os denunciados estão Geddel Vieira Lima, Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves, Lúcio Funaro e Fábio Cleto

Brasil|Giuliana Saringer, do R7

Geddel e Cunha fazem parte dos denunciados
Geddel e Cunha fazem parte dos denunciados

O MPF (Ministério Público Federal) apresentou quatro denúnicas na quinta-feira (4) referentes a operação Cui Bono, que apura irregularidade em operações com recursos da Caixa Econômica Federal em troca de pagamentos de vantagens indevidas.

Oferecidas à 10ª Vara da Justiça Federal no DF, as denúncias envolvem Geddel Vieira Lima, Eduardo Cunha, Fábio Cleto e Lúcio Bolonha Funaro.

Há ainda a participação de Henrique Eduardo Alves, Alexandre Margotto, Wellington Ferreira da Costa, Altair Alves Pinto, Sidney Szabo, Hugo Fernandes da Silva Neto, Eduardo Montagna de Assumpção, José Carlos Grubisch, Roberto Derziê de Sant’anna, Henrique Constantino, Natalino Bertin, Reinaldo Bertin, Silmar Bertin e Marcos Antônio Molina.

Geddel e Cunha, por exemplo, estão presos por envolvimento em outros crimes. 


Funaro afirmou que houve repasse de propina de R$ 89,5 milhões no período de 2011 a 2015 para Eduardo Cunha, R$ 17,9 milhões de 2012 a 2015 para Geddel Vieira Lima e R$ 6,7 milhões a Henrique Alves de 2012 a 2014. 

Os procuradores do caso pedem mais de R$ 3 bilhões em multa e reparação.


Os envolvidos são investigados por participação em esquema de propina em troca de concessão de operação de crédito da Caixa para quatro empress. 

Segundo as investigações, existiam três frentes criminosas: o grupo empresarial; o dos empregados públicos que operavam na Caixa e no FGTS e o político e de operadores financeiros.


As empresas encaminhavam projetos para captação de recursos da Caixa ou do FGTS e faziam o pagamento de propina para empregados públicos e agentes políticos. No grupo de servidores públicos atuava fornecendo informações privilegiadas para os políticos e operadores financeiros sobre os projetos. 

Também eram os responsáveis por beneficiar as empresas ou decisões dos comitês da Caixa e do FGTS. Já os políticos recebiam informações privilegiadas e cooptavam as empresas para receber os recursos.

O R7 tenta contato com a defesa dos citados. 

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