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Ministro diz que consultou AGU antes de levar mulher em voo da FAB

Segundo Arthur Chioro, AGU autorizou a viagem de sua esposa durante campanha no Carnaval

Brasil|Do R7, com Agência Câmara

Ministro também defendeu regime de contratação de cubanos
Ministro também defendeu regime de contratação de cubanos

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse nesta quarta-feira (19), em audiência na Câmara dos Deputados, que consultou a AGU (Advocacia Geral da União) antes de levar sua mulher em viagens durante o Carnaval em aviões da FAB (Força Aérea Brasileira).

Coube ao deputado Fernando Francischini (SDD-PR) fazer o questionamento sobre o uso de aviões. Citando notícia publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, que acusa Chioro de ter usado o avião da FAB para tomar posse como professor da Unifesp, o deputado quis saber detalhes sobre a questão.

Chioro respondeu que ainda não havia sido exonerado — para poder tomar posse como professor — quando o voo foi efetuado. Francischini questionou também se o ministro voltou a usar aeronave da FAB, desta vez com sua esposa, durante as atividades de combate à epidemia de HIV/Aids e hepatite durante o Carnaval.

O parlamentar lembrou que o regulamento sobre o uso do avião prevê apenas transporte de emergência ou de autoridades, não prevendo o caso de ex-ministros ou de esposas de ministros.


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Em resposta, o ministro afirmou que foi uma agenda de trabalho estafante em diferentes cidades sobre o combate às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).


— Consultei previamente a AGU [Advocacia Geral da União] sobre a possibilidade de levar minha esposa na viagem e eles autorizaram sua ida.

O ministro participa de audiência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle para falar sobre o regime de contratação dos médicos cubanos pelo governo brasileiro no programa Mais Médicos.


Cubanos

Chioro também defendeu o regime de contratação dos profissionais cubanos que participam do programa Mais Médicos.

— Os funcionários públicos do Estado cubano são pagos diretamente pelo governo deles. É assim em qualquer País e esta contratação, via Opas [Organização Pan-Americana da Saúde], é perfeitamente legal com base em leis aprovadas pelo Congresso Nacional.

O ministro lembrou ainda que as vagas ocupadas por esses profissionais foram oferecidas antes a outros profissionais.

— Os 11.361 médicos cubanos foram para os mais de 3 mil municípios para onde nem os profissionais brasileiros, nem os médicos dos demais países tiveram interesse de ir.

Segundo Chioro, mais de 700 municípios não tinham nenhum médico antes do início do programa.

— O Mais Médicos democratiza a distribuição da saúde.

O ministro garantiu ainda que as dúvidas sobre a capacitação dos médicos cubanos caíram por terra depois que eles entraram em serviço.

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