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Moro acata decisão do STF e solta Dirceu, mas exige uso da tornozeleira eletrônica

Juiz federal admite, porém, que tais medidas não previnem totalmente eventual fuga 

Brasil|Do R7

José Dirceu estava preso desde agosto de 2015 em Curitiba. Antes, cumpria prisão domiciliar no DF
José Dirceu estava preso desde agosto de 2015 em Curitiba. Antes, cumpria prisão domiciliar no DF José Dirceu estava preso desde agosto de 2015 em Curitiba. Antes, cumpria prisão domiciliar no DF

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), acatou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) e mandou soltar nesta quarta-feira (3) o ex-ministro da Casa Civil José Dirceuno âmbito da Operação Lava Jato.

Moro determinou que o petista use tornozeleira eletrônica, entregue os passaportes e permaneça em Vinhedo (SP), cidade onde mora.

Em sua decisão, Moro observa que "a prudência recomenda então a sua submissão à vigilância eletrônica e que tenha seus deslocamentos controlados". Porém, admite: "tais medidas não previnam totalmente eventual fuga, pelo menos a dificultam".

O juiz também determinou a proibição "de contatar ou de se encontrar com outros coacusados ou testemunhas nas ações penais" da Lava Jato. O contato com suas testemunhas de defesa, porém, estão liberados.

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O ex-ministro está livre do pagamento de fiança, porque "já há ação de sequestro proposta contra o condenado na qual foram submetidos à constrição alguns bens de seu patrimônio em seu nome e em nome de pessoas interpostas", nas palavras de Moro.

Dirceu também está obrigado a comparecer "a todos os atos do processo e atendimento às intimações, por telefone, salvo se dispensado pelo Juízo". Se mudar de cidade, Dirceu deverá avisar a Justiça.

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Preso desde agosto de 2015 em Curitiba (PR), quando cumpria prisão domiciliar em Brasília (DF), José Dirceu foi condenado por Moro a mais de 32 anos de reclusão pelos crimes de corrupção, de lavagem e de pertinência à organização criminosa.

Porém, ontem, por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo decidiu soltar Dirceu. Votaram pela liberdade do petista os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e o próprio Gilmar Mendes. Foram vencidos os ministros Edson Fachin (relator) e Celso de Mello.

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