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MST e CUT fazem críticas e cobranças ao governo Dilma

Entidades reclamam de falta de diálogo com a presidente para resolver suas demandas

Brasil|Do R7

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O distanciamento da presidente Dilma Rousseff com os movimentos sociais do campo e com pautas trabalhistas foram alvo de críticas na tarde da última sexta-feira (13), durante o primeiro dia de debates do quinto Congresso do PT, em Brasília.

João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), acusou o governo da petista de ter promovido "retrocessos" na área fundiária e cobrou que a presidente receba o movimento para discutir o tema.


— Uma parceria política não pode ser só um chavão, tem que ser concreto.

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A presidente tem sido cobrada pelo MST por um número pequeno de famílias assentadas. Segundo João Paulo, foram 150 famílias assentadas neste ano, enquanto que há 80 mil acampadas, à espera de assentamento.

Um dos convidados a falar, ele cobrou ainda a presidente pelo seu distanciamento com o movimento.


— A Dilma se reúne com a Kátia Abreu [senadora pelo PMDB e presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil] e com o agronegócio. O MST está tentando reunião [com Dilma] sobre os problemas com a reforma agrária. Achamos que vamos ter que falar com o papa.

Após a eclosão das manifestações populares do meio do ano, que abalaram a popularidade da presidente, Dilma recebeu no Palácio do Planalto representantes de movimentos sociais do campo, entre eles do MST. Na ocasião, o movimento assumiu a defesa da bandeira da reforma política, um dos pontos encampados por Dilma como resposta às manifestações.


A presidente também foi cobrada pelo presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas.

— É um absurdo nós passarmos este governo e não mexermos com o fator previdenciário e não reduzir a jornada de trabalho. Entendemos que o governo Dilma tem que ter um marco que deixe claro o seu compromisso com a classe trabalhadora, porque com os empresários já teve.

As cobranças e críticas disparadas contra o governo Dilma foram minimizadas pelo secretário de comunicação do partido, José Américo, que é presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo. Ele disse que as críticas vieram de "setores minoritários" e que elas foram "muito residuais".

— A Dilma recebeu até o Passe Livre.

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