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Número de casais sem filhos cresce no Brasil

Pesquisa do IBGE também mostra aumento de pessoas que vivem sozinhas

Brasil|Do R7

Atualmente, são cerca de 14 milhões de casais sem filhos
Atualmente, são cerca de 14 milhões de casais sem filhos Atualmente, são cerca de 14 milhões de casais sem filhos

As mulheres estão tendo menos filhos e se dedicando ao trabalho fora de casa nos últimos dez anos. Essa mudança no perfil da sociedade tem dado espaço a uma configuração familiar que ganha cada vez mais destaque: os casais sem filhos.

A confirmação aparece na Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (4). O estudo tem como base dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2014.

Os dados indicam que hoje o Brasil tem cerca de 14 milhões de casais que vivem juntos e não têm filhos. Em 2004, representavam de 14,7% do total de arranjos familiares. Dez anos depois, já são 19,9%.

“Este fenômeno está relacionado com a maior inserção das mulheres no mercado de trabalho, recebendo rendimentos, com a diminuição da fecundidade e postergação da maternidade”, diz o documento.

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O IBGE aponta que, em 2004, a taxa de fecundidade era de 2,14 filhos por mulher. Porém, em 2014, caiu para 1,74 filho por mulher. No Rio de Janeiro e no Distrito Federal, por exemplo, a taxa chega a ser de 1,57.

Apesar de ainda ganharem cerca de um quarto menos do que os homens, o salário médio das mulheres brasileiras subiu nos últimos dez anos. O estudo mostra que elas recebem hoje cerca de R$ 1.436 mensais.

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Por outro lado, o percentual de casais com filhos, que era de 51% em 2004, passou para 42,9% em 2014. Ainda assim, esse tipo de família ainda é o que mais predomina no País, totalizando cerca de 30,1 milhões de casais.

Também cresceu o número de brasileiros que vivem sozinhos, classificados pelo IBGE como “arranjo familiar unipessoal”. Em 2014, eram cerca de 10,2 milhões de pessoas nessa condição.

As mulheres com filho e sem cônjuge representam hoje 16,3% das famílias (cerca de 11,4 milhões). Em 2004, o índice era de 18,3%. O estudo ainda mostra que nos últimos dez anos houve redução do número de famílias que ocupavam a mesma casa — de 7,6% para 4,4%. 

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