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Operação que investiga Pimentel cumpre mandados em escritórios de agências em BH

Escritórios em Brasília e no Rio também são alvo da PF

Brasil|Do R7, com Estadão Conteúdo

Empresário ligado à campanha foi preso em Brasília com R$ 113 mil em 2014
Empresário ligado à campanha foi preso em Brasília com R$ 113 mil em 2014

A Polícia Federal cumpre 19 mandados de busca e apreensão em Brasília (10), Minas Gerais (6 em Belo Horizonte e 1 em Uberlândia), São Paulo (1) e Rio de Janeiro (1), na segunda fase da Operação Acrônimo, deflagrada na manhã desta quinta-feira (25). Os mandados ocorrem na sede das agências Pepper Comunicação, Diálogo, Roller Print, MDM e OPR, antiga P-21. Essa última empresa teria pertencido a ogovernador de Minas, o petista Fernando Pimentel, que é investigado na operação.

Por determinação do Superior Tribunal de Justiça, não serão divulgados detalhes das ações. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, contudo, os policiais cumprem mandados de busca e apreensão em todos os endereços da Pepper Comunicação, um deles no Brasília Shopping, em Brasília. Os investigadores se debruçam sobre contratos de empresas de publicidade para campanhas.

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A Operação Acrônimo tramita no STJ porque envolve o governador Fernando Pimentel (PT). Há suspeitas de que a campanha dele ao governo de Minas em 2014 tenha recebido do esquema operado pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, que foi preso na primeira fase da operação. 


Bené e a mulher de Pimentel, Caroline de Oliveira Pereira, foram alvos da primeira fase da operação. Caroline trabalhou na Pepper, que prestou serviços para o PT em campanhas eleitorais. Eles sempre negaram qualquer irregularidade

A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte.


Resposta

Por meio de nota, o Governo de Minas declarou que as buscas feitas no antigo escritório de Pimentel são "a extensão da arbitrariedade cometida anteriormente, quando os policiais estiveram no apartamento de sua esposa, em Brasília". O comunicado alega ainda que a ação da Polícia Federal está sendo realizada de forma irregular, já que o ministro Herman Benjamin, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), teria negado o pedido da corporação para que fosse feita a varredura nos imóveis do petista.

A nota afirma ainda que Pimentel e a mulher "reafirmam sua confiança na Justiça e colocam-se, como sempre estiveram, à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento"."Resistiremos a qualquer tentativa de impor a Minas Gerais constrangimentos indevidos e anti-republicanos", conclui.

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