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Oposição entra com queixa-crime na PF contra "barganha criminosa" de Dilma

DEM vê "uso da máquina pública" e dispara contra Lula: talvez saiba "precificar votos"

Brasil|Raphael Hakime, do R7, em Brasília

"Não sei se [a manobra] reverteu os votos", disse líder do DEM
"Não sei se [a manobra] reverteu os votos", disse líder do DEM "Não sei se [a manobra] reverteu os votos", disse líder do DEM

A oposição entrou neste sábado (16) com uma representação na PF (Polícia Federal) contra a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros de Estado por transferir terras da União para o Estado do Amapá, além de nomear aliados para cargos públicos, a um dia da votação do impeachment na Câmara dos Deputados. A manobra foi classificada como uma "barganha criminosa".

O líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), informou que o governo está "utilizando a Presidência da República para tratar de questões que há muitos anos o governo e o povo do Amapá vem pleiteando, [que é] a concessão das terras federais para o Estado e nunca obtiveram sucesso".

— Nesse momento, a presidente reúne o governador, reúne deputados do Amapá, para assinar um decreto. Entendemos que é uso da máquina pública e, portanto, estamos fazendo essa representação. A 24 horas da votação do pedido de impeachment, não é costume. Aqui é o uso da máquina pública. Há anos, há mais de década, o povo do Amapá vive pleiteando isso.

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Questionado se a manobra havia surtido efeito, o democrata disse: "Não sei se reverteu os votos".

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Além de Dilma, também são alvo da representação os ministros Eugênio Aragão (Justiça), Jaques Wagner (Gabinete Pessoal), Edinho Silva (COmunicação Social), Aloisio Mercadante (Educação), José Eduardo Cardozo (AGU) e o governador do Amapá, Waldez Góes.

Lula

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Questionado sobre a declaração de Lula, que disse que a tarefa de conquistar votos é "uma guerra, parece Bolsa de Valores, sobe e desce toda hora", Pauderney disse que o ex-presidente sabe como "precificar votos".

— Isso ele entende. Talvez esse negócio de Bolsa de Valores, de precificar votos, talvez ele entenda. Eu não entendo desse jeito. Isso aqui não é Bolsa de Valores, é um processo que tem que ser encarado com toda a responsabilidade. Além do mais, o Diário Oficial amanheceu recheado também de nomeações a 24 horas da votação do processo de impeachment. [...] Entendemos que essa prática não deveria ter feito agora. É uma barganha, barganha criminosa.

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