Para rebater discurso tucano, líder do PT no Senado aponta 45 “erros” do PSDB
Wellington Dias acusa oposição de não enxergar as melhorias feitas pelo PT no Brasil
Brasil|Carolina Martins, do R7, de Brasília
Os senadores do PT (Partido dos Trabalhadores) saíram rapidamente em defesa do partido, logo após o discurso que Aécio Neves (PSDB-MG) fez na tribuna do Senado, nesta quarta-feira (20), no qual destacou o que chamou de 13 “fracassos” do PT no governo do País.
O líder do PT na Casa, senador Wellington Dias (PT-PI), também subiu na tribuna com um discurso pronto para rebater todas a críticas feitas por Aécio Neves. Ele anunciou que também tinha alguns erros do governo tucano para apontar.
— Eu teria milhares de pontos dos ressentidos e derrotados que não estão em sintonia com o Brasil real, que consagrou Lula e Dilma com recordes de popularidade. Mas vou ficar com apenas 45 pontos.
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Assim como o Aécio Neves escolheu 13 pontos, fazendo referência ao número do PT nas urnas, Wellington Dias optou por listar 45 erros, porque é este o número do PSDB.
Segundo o líder petista no Senado, os governos de Lula e Dilma “incluíram os que estavam excluídos” e citou com bastante ênfase os programas Brasil Sem Miséria e o Bolsa Família, como exemplos do que está sendo feito para tirar os brasileiros da pobreza extrema.
— Mudamos a cara do Brasil, só não vê quem não quer ver. Os fatos estão aí.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também pediu a palavra para rebater as críticas feitas por Aécio Neves e afirmou que o discurso do tucano não era eleitoralmente competitivo.
— Mais de meia hora de discurso e Vossa Excelência não citou nenhuma vez as palavras povo, gente, miséria, inclusão social, emprego. Não é um discurso competitivo.
A troca de acusações no plenário ocorre no mesmo dia em que o PT comemora os 10 anos do partido no poder. O discurso de Aécio Neves foi pensando justamente como contraponto à festa petista, que será realizada em São Paulo.
Mesmo sendo o candidato tucano preferido pela lideranças do PSDB para disputar a presidência nas eleições de 2014, Aécio Neves fez questão de deixar claro que a decisão ainda não foi tomada.
— Vamos fazer essa discussão em outro momento.