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Parlamentares negam participação em esquema de propina na Petrobras

Romero Jucá (PMDB-RR) e Cândido Vaccarezza (PT-SP) se pronunciaram por nota

Brasil|Do R7, em Brasília e São Paulo

Jucá: "Minha relação com Paulo Roberto Costa é institucional"
Jucá: "Minha relação com Paulo Roberto Costa é institucional" Jucá: "Minha relação com Paulo Roberto Costa é institucional"

Apontados como beneficiários de um suposto esquema de propina na Petrobras, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o deputado federal Cândido Vaccarezza emitiram notas na manhã deste sábado (6) para negar envolvimento no esquema, denunciado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa.

Segundo reportagem publicada pela revista Veja neste final de semana, Costa revelou à PF os nomes de 32 parlamentares, três governadores e um ministro de Estado que participavam de um esquema de propina na maior empresa do Brasil.

Segundo detalhes dos depoimentos, os responsáveis pelo esquema exigiam uma contrapartida das empreiteiras que queriam fechar negócio com a Petrobras. Essas empresas tinham de reverter parte dos lucros aos cofres da estatal. Depois de lavado por doleiros, o dinheiro era repassado a políticos da base do governo.

O número de beneficiários do esquema varia de acordo com a fonte. Nesta sexta-feira (5), o jornal O Estado de S.Paulo informou que pelo menos 32 parlamentares foram citados por Costa. Já a Folha de S.Paulo, contudo, informa que o número de deputados envolvidos seria de 45, além de outros 12 senadores.

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Em nota, Jucá afirma que conhece o ex-executivo de maneira “institucional” e que teve todas as suas contas de campanha aprovadas por unanimidade pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o que comprovaria a legalidade das verbas recebidas.

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Já Vaccarezza, que também nega envolvimento no suposto esquema de propina, questiona a reportagem da revista.

“Fui procurado na quinta-feira passada pela revista Veja para responder sobre a minha relação política com o sr. Paulo Roberto Costa. Na ocasião, neguei peremptoriamente qualquer tipo de negociação feita com o sr. Paulo. Apesar disso, a revista publicou apenas que eu ‘me encontrei com ele por duas vezes’”, diz Vaccarezza.

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O deputado federal reafirma que “nunca fiz qualquer negociação com o Sr. Paulo Roberto Costa” e que “sempre atendi e vou continuar atendendo a imprensa de forma honesta e verdadeira”.

Paulo Roberto Costa foi preso em março deste ano durante a operação Lava Jato, da PF (Polícia Federal), sob acusação de participar de um esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef.

Diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras entre 2004 e 2012, ele fechou um acordo com a PF de delação premiada — quando o réu revela denúncias em troca de redução da pena. Os depoimentos aos agentes federais acontecem desde a semana passada, em Curitiba, onde ele está preso.

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