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PF marca depoimento de ex-amante de FHC para investigar repasses de dinheiro

Mirian Dutra e FHC se relacionaram nas décadas de 80 e 90 e tiveram um filho

Brasil|Do R7, com Agência Estado

Mirian Dutra e FHC se relacionaram do fim dos anos 1980 ao começo dos anos 1990 e tiveram um filho
Mirian Dutra e FHC se relacionaram do fim dos anos 1980 ao começo dos anos 1990 e tiveram um filho Mirian Dutra e FHC se relacionaram do fim dos anos 1980 ao começo dos anos 1990 e tiveram um filho

A Polícia Federal marcou para o dia 7 de abril o depoimento da jornalista Mirian Dutra, que teve um relacionamento extraconjugal com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nas décadas de 1980 e 1990. Ambos tiveram um filho. Mirian acusa o ex-presidente de usar uma empresa com contratos com o governo federal para enviar dinheiro para ela.

Mirian mora em Madri, na Espanha, mas o depoimento vai acontecer em São Paulo.

O inquérito da PF foi aberto no final de fevereiro e tem como base uma entrevista de Mirian ao jornal Folha de S.Paulo, publicada no dia 18 de fevereiro.

Ela afirma que a empresa Brasif S.A. Exportação e Importação foi o canal usado por FHC para enviar dinheiro ao exterior, por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho, assinado em dezembro de 2002 — quando FHC era presidente do Brasil — e com validade até dezembro de 2006.

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Mirian afirma que Tomás é fruto de seu relacionamento com FHC nos anos 1990. Exames de DNA, porém, não confirmaram a paternidade do ex-presidente.

A empresa apontada por Mirian como favorecedora do esquema do tucano é a Brasif S.A. Exportação e Importação. Mirian chegou a mostrar um documnto que mostra a contratação dela pela empresa.

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Segundo Mirian, ela tinha um contrato de US$ 3.000 (R$ 12 mil) com a empresa, mas não prestava qualquer tipo de serviço. O acordo foi costurado por FHC para complementar a renda dela e do filho. Á época, Mirian era jornalista contratada da Rede Globo, mas teve os vencimentos reduzidos.

No mesmo dia em que a reportagem da Folha foi publicada, FHC admitiu a existência de um contrato "há mais de 13 anos" com a Brasif S.A., mas disse não ter condições de se manifestar sobre os detalhes da relação entre Mirian e a empresa.

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— Desconheço detalhes da vida profissional de Mirian Dutra. Com referência à empresa citada no noticiário de hoje (ontem), trata-se de um contrato feito há mais de 13 anos, sobre o qual não tenho condições de me manifestar enquanto a referida empresa não fizer os esclarecimentos que considerar necessários.

FHC afirmou ainda que os recursos destinados à jornalista "provieram de rendas legítimas" do seu trabalho.

— Depositadas em contas legais e declaradas ao IR, mantidas no Banco do Brasil em NY/ Miami ou no Novo Banco, Madri, quando não em bancos no Brasil.

A Brasif nega que tenha feito a contratação a pedido de FHC. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo publicada no último sábado (19), o ex-presidente afirmou que nunca remeteu divisa por meio da Brasif e que considera "bom" o andamento do inquérito.

— Eu acho bom [a investigação], para acabar com as suspeitas que foram lançadas por uma única pessoa, sem nenhum documento, nem nada.

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