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PRB afirma que não recebeu dinheiro da Odebrecht

Partido diz que reportagem adotou "palavras unilaterais" de delação premiada sob sigilo

Brasil|Do R7

Marcos Pereira afirma que está à disposição das autoridades para trazer os esclarecimentos necessários sobre o absurdo
Marcos Pereira afirma que está à disposição das autoridades para trazer os esclarecimentos necessários sobre o absurdo Marcos Pereira afirma que está à disposição das autoridades para trazer os esclarecimentos necessários sobre o absurdo

O PRB (Partido Republicano Brasileiro) nega que o presidente nacional licenciado do partido, Marcos Pereira, ou outra pessoa em seu nome tenha recebido da Odebrecht quantia em dinheiro proveniente de caixa 2 para a campanha eleitoral de 2014.

De acordo com o partido, a reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo não corresponde à verdade dos fatos, o que se mostra esperado, pois adotou palavras unilaterais de delação premiada, que estão sob sigilo do Ministério Público.

"Surgem, assim, frases genéricas que não têm forma ou conteúdo de prova, como, por exemplo, 'negociou um repasse', 'os recursos entregues em dinheiro vivo compraram o apoio' e 'na época Pereira tratou pessoalmente do assunto'. Tudo para chegar à inverídica afirmação de que o PRB teria vendido seu apoio à candidatura da presidente Dilma", destaca o PRB em nota.

A sigla reforça ainda que tinha apenas 8 deputados federais e o menor tempo de televisão entre os partidos que apoiaram a candidata do PT no pleito de 2014. "A convenção que definiu o apoio ao PT aconteceu nas últimas horas do último dia possível, porque Marcos Pereira tentou até o fim levar o PRB para outro projeto, o que acabou não acontecendo por questões conjunturais", afirma o partido.

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PRB descarta apoiar a esquerda nas Eleições 2018

A nota aponta ainda que na convenção do dia 30 de junho de 2014, Marcos Pereira fez um discurso recheado de críticas ao governo Dilma e condicionou a manutenção do apoio à melhora da economia, entre outras medidas que a Executiva achava cruciais — inclusive se posicionando contra a regulação da mídia.

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Segundo o PRB, Marcos Pereira esteve na sede da Odebrecht por duas vezes para tratar de doações de campanha dentro da lei, como é praxe aos dirigentes partidários, quando as regras eleitorais ainda permitiam arrecadar recursos empresariais. "No entanto, nenhum valor foi destinado ao partido", destaca o documento.

"A acusação, em suma, se apresenta irresponsável ao tentar macular Marcos Pereira, cuja atuação no Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços conta com o atendimento de quase 800 agendas em nove meses de gestão e com o avanço em temas importantes para o País", diz a nota.

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O ministro Marcos Pereira afirma que está à disposição das autoridades públicas e almeja trazer, rapidamente, os esclarecimentos necessários para pôr fim a este absurdo.

Gestão registra superávit

À frente do Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Perreira registra números positivos. Na segunda semana de fevereiro, por exemplo, a balança comercial teve superávit de US$ 956 milhões (R$ 3,08 bilhões), resultado de exportações no valor de US$ 3,847 bilhões (R$ 12,4 bilhões) e importações de US$ 2,891 bilhões (R$ 8,9 bilhões). Os dados foram divulgados pelo MDIC.

A média diária das exportações na segunda semana de fevereiro chegou a US$ 769,4 milhões, 2% acima do registrado na primeira semana do mês (US$ 754,3 milhões ou R$ 2,34 bilhões). O aumento foi de 6,4% nas vendas externas de produtos básicos por conta de soja em grão, petróleo em bruto, farelo de soja, trigo em grão e café em grão. As exportações de semimanufaturados caíram 4,4% em razão, principalmente, de semimanufaturados de ferro e aço, celulose, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido bruto e ferro spiegel. As vendas de manufaturados registraram recuo de 2,6%, devido à diminuição nas vendas de torneiras e válvulas, óxidos e hidróxidos de alumínio, produtos laminados planos de ferro e aço, hidrocarbonetos e etanol.

Em relação às importações, a média diária registrada na segunda semana de fevereiro teve queda de 15,5% em relação a primeira semana. Caíram os gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos eletroeletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos e veículos.

Janeiro: exportações têm crescimento

Em janeiro, as exportações brasileiras foram de US$ 14,911 bilhões (R$ 46.2882), com crescimento de 20,6% em relação a janeiro de 2016. No primeiro mês do ano, as importações somaram US$ 12,187 bilhões, o que representou um aumento de 7,3% sobre igual período do ano anterior.

Na entrevista coletiva para comentar os dados, o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do MDIC, Herlon Brandão, informou que a taxa de crescimento das exportações em janeiro foi a maior desde 2011, quando o aumento tinha sido de 28,2%. Em relação às importações, segundo Brandão, janeiro de 2017 teve a maior taxa de crescimento para o mês desde 2013 (14,7%).

Acordo comercial para acalerar o crescimento econõmico

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, firmou nesta segunda-feira (10) o Memorando de Entendimento para Cooperação em Comércio de Serviços entre Brasil e China.

O acordo foi elaborado e assinado em conjunto com o ministro do comércio chinês, Gao Hucheng, durante a Conferência Ministerial do Fórum de Macau composto pela China e países de língua portuguesa.

O memorando é do primeiro documento assinado entre os países após a confirmação do presidente Michel Temer na Presidência.

Durante a reunião bilateral com o ministério do comércio chinês, o ministro Marcos Pereira ressaltou o papel do novo governo no restabelacimento do crescimento econômico.

— O governo está trabalhando, todos os ministros, o presidente e todos os envolvidos, para realizar reformas e mudanças importantes no País que vão recolocá-lo na rota do crescimento novamente.

Exporatção e importação: diminuição da burocracia

Em nove meses de atuação no Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira já enfrentou diversos tipos de desafio, principalmente pelo período econômico difícil. Representantes do setor querem mais facilidades para abrir negócios, bem como estímulos para aumento de produção e diminuição da burocracia.

Em entrevista a IstoÉ Dinheiro, o ministro afirmou que a burocracia que impera no Brasil dificulta a competitividade das empresas nacionais, por impor “obrigações acessórias”, que em média exigem mais de 2.600 horas de adaptação.

Para diminuir a carga de exigências das empresas que operam no Brasil, o Ministério está criando o Portal Único do Comércio Exterior, para facilitar a exportação e importação, que exigiu coordenação com mais de 22 órgãos federais e deve diminuir o prazo de treze para oito dias e o de importação de dezessete para dez dias. Segundo estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) a medida deve gerar economias da ordem de R$ 78 bilhões anualmente, além de zerar o uso de papel.

Marcos Pereira também afirmou não temer o protecionismo econômico anunciado pelo recém-eleito Donald Trump, e lembrou que o Brasil é um parceiro próximo dos Estados Unidos há muito tempo.

“Ele falou muito em protecionismo na campanha, mas agora é necessário ver o que fará”, acrescentando também que o principal parceiro atual do Brasil é a China.

Zona Franca de Manaus: mais investimentos

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, iniciou no útimo dia 15, em Manaus, a uma série de eventos em comemoração aos 50 anos da Suframa e do modelo Zona Franca de Manaus, completados no próximo dia 28 de fevereiro. Sob coordenação do ministro, o CAS aprovou 37 projetos industriais e de serviços, com investimentos fixos estimados em US$ 310 milhões (R$ 962 milhões), e um total estimado em US$ 1,36 bilhão (R$ 4,2 bilhões).

São 16 projetos de implantação de novas empresas e 21 de ampliação, atualização e diversificação do Polo Industrial de Manaus (PIM). Há previsão de geração de 566 empregos. "A nossa principal pauta é o emprego e esses números sinalizam que já começa a haver retomada de confiança por parte dos investidores", disse o ministro.

Marcos Pereira ressaltou a perspectiva de retorno do crescimento econômico brasileiro em 2017 com a redução dos juros e a manutenção da inflação no centro da meta. Lembrou que a medida de liberação dos recursos do FGTS em contas inativas deve injetar mais de R$ 30 bilhões na economia.

"Estamos confiantes que a economia do Brasil voltará a crescer a partir do próximo trimestre, especialmente no próximo semestre. Quando a economia cresce, as empresas aqui instaladas voltam a crescer, beneficiando todo o país", comentou.

Perfil

Advogado internacional, especialista em Direito e Processo Penal, Marcos Antonio Pereira é professor universitário, autor jurídico e presidente nacional licenciado do PRB. Assumiu no dia 12 de maio deste ano o MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços).

Nascido em Linhares, no interior do Espírito Santo, casou-se aos 19 anos com Margareth Pereira.

Aos 17 anos abriu seu escritório de contabilidade em sociedade com dois colegas. Em 1995 já era diretor administrativo e financeiro da Rede Record do Rio de Janeiro.

Em 1999, assumiu a direção da Rede Mulher de Televisão. Quatro anos depois, Marcos Pereira torna-se vice-presidente da Rede Record. Foi responsável pelo redirecionamento e pela trajetória econômica da empresa até 2009.

Em 2003, torna-se sócio da LM Consultoria, empresa de consultoria e auditoria nas áreas contábil e fiscal. Dez anos mais tarde, ao deixar a LM, fundou a Pereira, Moraes e Oliveira Sociedade de Advogados.

Marcos Pereira formou-se em Direito pela Universidade Paulista, em 2005, e especializou-se em Direito e Processo Penal pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É inscrito na OAB/SP, OAB/DF e OAP (em Portugal). Foi também membro da Comissão Especial de Direito Empresarial do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

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