Presidente da Câmara confirma votação do ajuste fiscal para semana que vem
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) participou de evento da Força Sindical para festejar Dia do Trabalho
Brasil|Fernando Mellis, do R7
Em evento do Dia do Trabalhador nesta sexta-feira (1º) em São Paulo, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), despistou sobre a possibilidade de o ajuste fiscal passar no Congresso Nacional, mas afirmou que o texto "está na pauta para ser votado na semana que vem".
— A mim não cabe objeção. Sou o presidente da Casa, vou pôr para votar. O governo é que tem que pôr sua maioria para aprovar e aqueles que não querem que aprove que constituam maioria para derrotar.
Sobre as possíveis mudanças no FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), Cunha informou que a alteração, se ocorrer, "não vai afetar o saldo existente até hoje".
— O FGTS foi criado para ser uma poupança do trabalhador e o trabalhador não está recebendo o equivalente a uma poupança. Como a gente não quer retroagir para não dar impacto nas contas públicas, vamos fazer [as mudanças] para os novos depósitos.
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Para o futuro, o presidente da Câmara disse que o impacto é "nenhum, zero".
— O governo financia projetos e cobra juros em cima desses projetos. O saldo existente [do FGTS] já está financiando alguma coisa. Os novos projetos que o governo faça vão ser baseados na realidade de que a remuneração vai ser diferente.
Questionado se isso vai mudar a forma do governo financia projetos, Cunha disse achar que "não, porque até esgotar esse saldo que tem hoje vai demorar muito tempo".