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Presidente diz que investir em infraestrutura deve ser obsessão

Dilma declara que País não cresce sem dinheiro de empresas

Brasil|Carolina Martins, do R7, em Brasília

Durante café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira (27) em Brasília, a presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar que o País precisa do dinheiro de empresas privadas para crescer de maneira sustentável.

De acordo com a presidente, que deu declarações à imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília, o governo vai continuar investindo em infraestrutura no próximo ano e espera a participação do setor privado.

—Tem que virar uma obsessão no País investir em infraestrutura. Nós precisamos que os nossos bancos privados participem dos processos de financiamento de longo prazo e não apenas o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico).

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Segundo Dilma, o Brasil precisa de outros instrumentos de financiamento e a participação do setor privado é importante para dar “musculatura” aos investimentos.

Portos e ferrovias

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Durante o encontro de fim de ano com jornalistas, Dilma Rousseff declarou que não é possível escolher quais investimentos devem ser prioritários. Ela apontou a falta de ferrovias e de aeroportos regionais como um problema de infraestrutura grave para um País continental.

E usou uma metáfora com o filme “A escolha de Sofia”, que fala sobre uma mãe judia que precisa escolher qual dos dois filhos salvar durante o nazismo.

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— Todas as escolhas são de Sofia: energia, estrada, ferrovias, portos, tudo isso é essencial.

Desoneração e reforma tributária

A presidente lembrou também as medidas adotadas ao longo de 2012 para incentivar empresários e destacou que a desoneração da folha de pagamento foi uma das iniciativas positivas.

Segundo ela, o processo é lento porque depende da opção dos empresários, mas afirmou que, agora, “quase todos os setores querem a mudança”.

O governo permite que os empresários optem entre destinar 20% da folha de pagamento para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), ou contribuir com taxas entre 1% e 2% do faturamento.

Dilma também lembrou o esforço do governo para acabar com a guerra do portos, unificando a alíquota de ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços). Ela afirmou que todas as medidas são uma tentativa de simplificar o sistema tributário do Brasil.

— Não vou chamar de reforma porque não é reforma. Já tentamos e não há condições políticas de fazer reforma tributária. Mas o Brasil precisa de uma estrutura tributária compatível com a de uma das maiores economias do mundo.

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