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Presidente do BNDES é ouvido pela CPI da Petrobras

Câmara vai ouvir o depoimento dele para saber sobre empréstimos feitos pelo banco

Brasil|Do R7

CPI da Petrobras começa a ouvir Luciano Coutinho
CPI da Petrobras começa a ouvir Luciano Coutinho CPI da Petrobras começa a ouvir Luciano Coutinho

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras começa a ouvir, nesta quinta-feira (16), o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho. A Câmara vai ouvir o depoimento dele para saber sobre empréstimos feitos pelo banco público à empresa Sete Brasil.

A empresa é alvo da Operação Lava Jato e especializada na construção e aluguel de sondas para a Petrobras. A sessão da Câmara foi aberta por volta das 10h da manhã de hoje pelo deputado Hugo Motta (PMDB-PB).

Em 2011, a Petrobras lançou licitação para construir 28 sondas e a Sete Brasil negociou contratos com vários estaleiros: Rio Grande (da Engevix), Jurong, Kepel Fels e o Enseada do Paraguaçu (do consórcio Odebrecht, OAS, UTC e Kawasaki).

A Sete Brasil venceu as licitações da Petrobras. Em janeiro de 2014, antes de deflagrada a Operação Lava Jato, o BNDES aprovou apoio financeiro no valor de R$ 8,8 bilhões para a Sete Brasil. Aprovou ainda que sua empresa de participações, a BNDESPAR, subscrevesse até R$ 1,2 bilhão de debêntures conversíveis em ações a serem emitidas pela holding Sete Brasil Participações S.A.

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Segundo depoimento do ex-gerente de Tecnologia da Petrobras Pedro Barusco, nomeado diretor da Sete Brasil, houve pagamento de propina de 1% para os contratos entre a Sete Brasil e os estaleiros — percentual reduzido depois para 0,9%. Barusco afirma que essa combinação teria sido feita com o ex-teroureiro do PT João Vaccari Neto e os estaleiros.

Nesta quarta-feira (15), foi preso o secretário de finanças do PT, João Vaccari Neto. A prisão aconteceu durante a 12ª da Operação Lava Jato.

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O BNDES também financiou outras empresas investigadas na Lava Jato: Camargo Correa, Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC, Mendes Júnior, Galvão Engenharia, OAS, Engevix e Iesa.

Os empréstimos, alguns em fase de análise, tem como objetivo financiar outras operações, como construção de estradas.

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