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Prestes a ser julgado por mensalão, Eduardo Azeredo decide renunciar

Filho do deputado tucano vai entregar carta de renúncia ao presidente da Câmara hoje

Brasil|Rodolfo Borges, do R7

Reú por mensalão, Azeredo vai apresentar carta de renúncia
Reú por mensalão, Azeredo vai apresentar carta de renúncia Reú por mensalão, Azeredo vai apresentar carta de renúncia

O deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) decidiu renunciar ao mandato parlamentar. Seu filho Renato Penido Azeredo viaja na manhã desta quarta-feira (19) para Brasília com a missão de entregar a carta de renúncia ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A informação foi confirmada pelo gabinete de Azeredo na Câmara.

Azeredo está prestes a ser julgado no STF (Supremo Tribunal Federal) por sua participação no mensalão mineiro — no início de fevereiro, a PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu que ele fosse condenado a 22 anos de prisão por peculato e lavagem de dinheiro. Azeredo vinha sofrendo pressões do PSDB por conta do caso.

Com receio de prejuízo eleitoral neste ano, o partido conseguiu, na última terça-feira (18), fazer com que o deputado desistisse de se pronunciar na tribuna do plenário da Câmara para fazer sua defesa no processo do mensalão mineiro. A justificativa oficial para a desistência da apresentação foi a de que ele teve um aumento de pressão.

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Segundo denúncia aceita pelo STF, o mensalão mineiro é um esquema de desvio de recursos públicos para a campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais, em 1998. O esquema é anterior ao mensalão petista e também envolve o emrpesário Marcos Valéro, já condenado pelo esquema do PT.

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Apesar da decisão de renunciar, Azeredo nega envolvimento no caso e não vai a Brasília para abrir mão do mandato. O conteúdo do documento deve ser divulgado nesta quarta-feira durante discurso em plenário do presidente do diretório mineiro do PSDB, deputado federal Marcus Pestana.

A renúncia de Azeredo vinha sendo considerada como uma saída jurídica para o deputado se livrar do julgamento no STF. Com a decisão, a Corte teria de decidir se mantém o processo na última instância ou se o encaminha para a primeira, o que prolongaria o caso e poderia até levar à prescrição de algum crime. A possibilidade de a estratégia vingar, contudo, é pequena.

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