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Protesto de caminhoneiros: com ordem da Justiça, polícia começa a liberar rodovias

Até agora, em apenas dois casos foi necessário o uso da força para retirar manifestantes

Brasil|Do R7

Policiais conversam com caminhoneiros em rodovia no Paraná
Policiais conversam com caminhoneiros em rodovia no Paraná Policiais conversam com caminhoneiros em rodovia no Paraná

Agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) retomam nesta quarta-feira (25) o trabalho de liberação das estradas interditadas por uma manifestação de caminhoneiros. Rodovias federais têm interdições em dez Estados do País. Ontem, a Justiça de alguns Estados emitiu as primeiras liminares para que as rodovias sejam imediatamente desocupadas.

As determinações já estão sendo cumpridas em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia. Em Xanxerê (SC), a polícia precisou usar balas de borracha e gás lacrimogêneo para desbloquear a BR-282, na tarde de terça-feira (24).

À noite, em São Paulo, a PM também usou a força para conter uma confusão com os manifestantes que fechavam, por cerca de nove horas, a rodovia Anchieta, no acesso ao Porto de Santos. Sete pessoas foram presas.

Segundo a PRF, após o recebimento da ordem judicial, os agentes tentam dialogar e encontrar um desfecho pacífico. Caso os caminhoneiros se recusem, está autorizado o uso da força para cumprir a determinação.

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A AGU (Advocacia-Geral da União) entrou com pedidos de liminares em Goiás, Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Um dos alvos é o MBCU (Movimento Brasil Caminhoneiro), que seria o organizador da paralisação. Em MG, a Justiça determinou que as rodovias sejam liberadas em até três horas após a notificação e estipulou multa de R$ 50 mil por hora ao movimento e de R$ 5.000 por hora a cada caminhoneiro que permanecer parado.

Ainda nesta manhã, a PRF vai divulgar um novo balanço com os pontos de bloqueio nas rodovias federais. No último levantamento, havia problemas em dez Estados. A pior situação era a do Rio Grande do Sul, com mais de 30 pontos de interdição.

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Protesto de caminhoneiros afeta fluxo de mercadorias, exportações e colheita de soja

Os caminhoneiros bloqueiam rodovias em todo o País em protesto contra a decisão do Palácio do Planalto de ampliar a tributação incidente sobre combustíveis, que refletiu no preço do diesel. A categoria também pede que seja revisto o valor do frete.

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Ontem, governo e caminhoneiros se reuniram em Brasília para tentar colocar fim na manifestação, que já causa desabastecimento em alguns locais do País. Ao fim do encontro, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, anunciou que não está em discussão a redução do preço do diesel. Porém, ficou acertado que será feita uma nova fórmula para o preço do frete. Outra reunião está marcada para a tarde de hoje. 

Governo anuncia negociação com caminhoneiros, mas não pretende reduzir diesel

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