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Protesto é direito constitucional, mas quebradeira é crime, diz Arthur Maia

Policiais deixariam de receber salário integral com aprovação da reforma da previdência

Brasil|

Maia está reunido com deputados da bancada da bala para acertar as mudanças para Previdência de policiais
Maia está reunido com deputados da bancada da bala para acertar as mudanças para Previdência de policiais Maia está reunido com deputados da bancada da bala para acertar as mudanças para Previdência de policiais

O relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), afirmou na tarde desta terça-feira (18), que o protesto de policiais contra a proposta é um direito constitucional da categoria, mas que a "quebradeira" promovida por eles no prédio do Congresso Nacional é crime.

— É um direito constitucional deles. Só o protesto. A quebradeira é crime. 

Policiais civis protestam nesta terça-feira no Congresso contra a reforma da Previdência. O protesto é marcado por quebradeira e confusão. Um grupo dos manifestantes tentou invadir a Câmara. Ao serem impedidos pela Polícia Legislativa, eles quebraram vidraças da chapelaria, uma das principais entradas da Casa, por onde entram deputados, servidores e jornalistas. Policiais legislativos, então, reagiram com bombas de gás lacrimogêneo e gás de pimenta.

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Maia está neste momento reunido com deputados da bancada da bala para acertar as mudanças para Previdência de policiais. O relator tenta negociar o fim da integralidade da aposentadoria paga à categoria. Pela proposta do relator, a idade mínima para policiais se aposentarem será de 60 anos para homens e mulheres, enquanto a idade mínima de transição será de 48 anos (mulher) e 50 anos (homens), mediante o pagamento de pedágio de 30% sobre o tempo que falta de contribuição.

No entanto, há uma discussão sobre o cálculo do benefício. Hoje, policiais têm direito ao seu salário integral no momento da aposentadoria, mas a reforma da Previdência acaba com essa previsão.

A proposta do relator é que a integralidade seja concedida apenas para quem está na transição e, mesmo assim, a ideia dele é estabelecer uma "trava" adicional para o acesso ao salário integral, exigindo a idade mínima final de 60 anos (a exemplo de como vai ser no caso de servidores). Esse ponto ainda precisa ser acertado com a categoria.

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