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PT deve indicar nomes para CPI da Petrobras até a próxima semana

Gleisi Hoffmann diz que base aliada 'fará esforço' para investigar também cartel de trens em SP

Brasil|

Gleisi espera que partido indique nomes da CPI na próxima semana
Gleisi espera que partido indique nomes da CPI na próxima semana Gleisi espera que partido indique nomes da CPI na próxima semana

Ex-ministra-chefe da Casa Civil e hoje uma das principais vozes do Palácio do Planalto no Congresso, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse na tarde desta quinta-feira (24) que o PT vai apresentar "o mais rápido possível" os nomes que integrarão a CPI da Petrobras.

Segundo a petista, a lista com os indicados da sigla possivelmente será anunciada na próxima semana.

— Vamos fazer de tudo e colaborar para que esta CPI tenha um bom desenvolvimento.

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Gleisi afirmou que a base aliada "fará um esforço" para manter em funcionamento no Congresso duas comissões: a da Petrobras e a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para apurar as denúncias envolvendo o cartel de trens em São Paulo.

Mais cedo, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), anunciou que a estratégia dos aliados será apoiar a criação de uma CPI mista para investigar o caso Alstom, que sugere o envolvimento de tucanos em São Paulo.

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Na tribuna do plenário, o líder do PSDB na Casa, Aloysio Nunes Ferreira (SP), reagiu à iniciativa da base aliada.

— Eu queria dizer aqui, em alto e bom som: nós não nos intimidamos com isso. Promovam as investigações que quiserem. Aliás, porque não as promoveram antes? Será por que têm receio dos negócios que a Alstom fez no setor elétrico do governo federal? Têm receio de investigarmos os cartéis que ocorreram nos empreendimentos da CBTU?

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O tucano ressaltou que a decisão da ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber, de determinar a instalação da CPI exclusiva da Petrobras, permite que a oposição exerça sua função: a de fiscalizar o governo.

— Quem comprou esse peixe podre, Pasadena, não foi a oposição. Foi gente do atual governo. Foi a presidente da República, que não pode se eximir das suas responsabilidades, como, aliás, lembrou-lhe, de uma forma contundente, o ex-Presidente Gabrielli, da Petrobras.

A declaração do líder tucano foi uma referência à entrevista José Sérgio Gabrielli ao jornal O Estado de S.Paulo. Na ocasião, Gabrielli disse que Dilma "não pode fugir da responsabilidade" sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA).

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