Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (26) revela que 57% da população apoia a legalização da venda da maconha para fins medicinais e com a apresentação de uma receita médica. Ao passo que para 37% dos entrevistados a maconha deve continuar totalmente proibida. Medidas mais liberal como a venda para uso recreativo ou mesmo à legalização total da erva foram defendidas somente por 19% das pessoas. Finalizando, 6% disseram não ter opinião formada sobre o tema.A pesquisa, que foi realizada pela empresa Expertise, realizou 1.259 entrevistas online entre os dias 24 a 27 de janeiro e a margem de erro é de 2,8 pontos percentuais.Leia mais notícias no R7 A empresa resolveu fazer a pesquisa para saber a opinião dos brasileiros sobre o assunto após a ampla discussão gerada pela legalização da erva no Uruguai para produção e venda e, logo em seguida, no Colorado e em Washington para consumo para maiores de 21 anos. Outro dado significativo apresentado é que 26% da população diz que já experimentou a droga e 4% destes dizem fumar maconha diariamente. Do outro lado, 76% da população dizem nunca ter utilizado – sendo que 69% destas pessoas afirmaram que a principal razão é por falta de curiosidade, e 16% porque consideram prejudicial à saúde. O estudo propôs ainda algumas comparações com outras substâncias lícitas. Nesses testes, 78%dos entrevistados consideraram a maconha tão ou mais prejudicial do que as bebidas alcoólicas e 74% afirmam que ela é tão ou mais nociva do que o cigarro. Além das perguntas sobre uso, fins e perigos à saúde, a pesquisa abordou quando as pessoas fumaram a droga pela primeira vez, onde deveria ser vendida e usada, e aprofundou mais a questão, levando-a para o âmbito familiar. Nesse cenário, seis em cada 10 entrevistados afirmaram ter parentes e/ou amigos próximos que fumam maconha.