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Relatório do impeachment de Dilma será apresentado hoje

Relator não quis adiantar o seu parecer. Votação fica para segunda (11)

Brasil|Mariana Londres, do R7, em Brasília

Relator do impeachment de Dilma, Jovair Arantes, promete entregar processo nesta quarta (6), cinco dias antes do prazo
Relator do impeachment de Dilma, Jovair Arantes, promete entregar processo nesta quarta (6), cinco dias antes do prazo Relator do impeachment de Dilma, Jovair Arantes, promete entregar processo nesta quarta (6), cinco dias antes do prazo

O relatório do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que tramita na Câmara dos Deputados, será apresentado às 14h desta quarta-feira (6). Essa é a promessa do relator, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que não quis adiantar o conteúdo do relatório e nem o seu parecer, se favorável ou não ao impedimento da presidente.

O texto será lido na íntegra na comissão e a expectativa do relator é que haja um pedido de vista coletivo dos partidos. O pedido de vista serve para que os deputados possam analisar com mais cuidado o texto. Para essa análise os parlamentares têm o tempo regimental de duas sessões.

— Esse pedido de vista incorre em duas sessões legislativas: quinta e sexta-feira. Na sexta, segundo o presidente [da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF)], já fica marcada uma reunião para começarmos uma discussão, com os 65 titulares e 65 suplentes e líderes partidários. Vamos dar possibilidade para que sexta e sábado, se necessário, se esgote a discussão. Para, na segunda-feira, ficar só a votação.

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Na semana passada, o relator já havia adiantado que iria apresentar o seu relatório antes do prazo. Pelo Regimento, Arantes teria até a próxima segunda (11) para apresentar o seu parecer, o que equivale a cinco sessões após a defesa da presidente Dilma, completadas nesta segunda-feira.

O relator, no entanto, vai adiantar em três sessões a apresentação do relatório para que, com o pedido de vista, o texto já possa ser votado na segunda (11).

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— Na segunda, terminamos a votação e entregamos no plenário. Não tem problema se for de noite, se for de madrugada, nós vamos trabalhar e cumprir a tarefa a nós delegada.

Na semana passada, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já havia dito em entrevista que se a votação do relatório na Comissão for finalizada na segunda, a votação no plenário da Câmara ocorrerá, provavelmente na sexta, dia 15.

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— São 96 horas depois da votação [do parecer na comissão], quatro dias. Se acabar dia 11[na comissão] seria dia 15 [no plenário]. Mas não acaba num dia essa votação [no plenário]. Se for começar no dia 15 vai emendar mesmo [pode seguir pelo final de semana].

Apesar de ter mencionado a data, Cunha explicou que não há um dia marcado, já que o processo precisa ser aprovado na comissão e ele, como presidente da Casa, seguirá todos os prazos regimentais.

— Não vamos marcar dia para nada, vamos apenas seguir a sequência do que prevê o Regimento. No dia que cair, caiu. Mas na hora que começar a discussão, vai continuar. Depois de começar a votação não interromperá. Não dá para a gente começar um processo desses e parar. Começou vai.

Por isso, se tudo ocorrer como se desenha, a votação do processo de impeachment da presidente Dilma pode acabar entre os dias 15 e 18 de abril na Câmara. Se o impeachment for aprovado por 342 deputados, dois terços da composição da Casa, o texto segue para o Senado Federal.

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