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Renan vai decidir sobre pedido de impeachment de Janot na próxima semana

Procurador-Geral da República recebeu apoio de associações de procuradores

Brasil|

Para associações de procuradores, Rodrigo Janot sofre pressão por estar atuando em cima dos homens mais poderosos do país
Para associações de procuradores, Rodrigo Janot sofre pressão por estar atuando em cima dos homens mais poderosos do país Para associações de procuradores, Rodrigo Janot sofre pressão por estar atuando em cima dos homens mais poderosos do país

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que deve divulgar na próxima quarta-feira (22) sua decisão sobre o pedido de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Renan explicou que na terça-feira foi protocolado o nono pedido de impeachment do PGR.

— Nós recebemos nos últimos anos 8 pedidos de impeachment do procurador-geral da República. Eu já arquivei quatro, porque considerei ineptos. Ontem recebi mais um, o nono. Esse eu vou analisar e na quarta-feira eu vou dar conhecimento do meu despacho.

No início deste mês, Janot pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prisão de Renan, do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do senador Romero Jucá (PMDB-RR), além de monitoramento por tornozeleira eletrônica do ex-presidente da República José Sarney.

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Na terça-feira, o ministro do Supremo responsável pela Lava Jato, Teori Zavascki, negou os pedidos de Janot referentes a Renan, Jucá e Sarney, e determinou o fim do sigilo da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, firmada no âmbito da Lava Jato.

Janot havia pedido a prisão de Renan e Jucá e o monitoramento de Sarney alegando que o trio estaria buscando obstruir as investigações da operação Lava Jato.

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Também nesta quarta, associações do Ministério Público divulgaram nota em defesa da atuação de Janot e criticando o que afirmam ser tentativas de desqualificar o trabalho do Ministério Público Federal.

"No momento em que um membro do Ministério Público move o sistema de Justiça para responsabilizar faltosos, é natural a reação adversa dos chamados a se explicar", afirma a nota, assinada por seis presidentes de associações do Ministério Público.

"Quando a sociedade assiste ataques ao procurador-geral da República, presencia exatamente o mesmo comportamento, apenas com a diferença de que entre os investigados com os quais lida o Chefe do MPU (Ministério Público da União), por força da Constituição, incluem-se algumas das maiores autoridades do país. O PGR, assim como o Ministério Público, age sempre com total imparcialidade, de acordo com a lei, sem olhar a quem."

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