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Roubo de celulares cresce até 150% nas capitais e polícia quer bloquear aparelhos para inibir prática

Por meio do Imei, é possível inutilizar o telefone, tornando inviável a revenda

Brasil|Do R7

Número de roubo e furto a celulares teve alta nas principais capitais
Número de roubo e furto a celulares teve alta nas principais capitais

O número de roubos de celulares no Brasil tem registrado aumento nas maiores capitais. Apenas na capital paulista, o número teve alta de 149,6% em 2014 em relação a 2013. Os dados são de levantamento feito pela seguradora BemMaisSeguro.com, que usou dados disponíveis nas secretarias de segurança pública e no site Onde Fui Roubado para coletar os dados em sete capitais. Durante todo o ano, foram 38.265 casos como este nos Estados no RJ e SP.

A cidade do Rio de Janeiro apresentou uma alta de 44% no número de roubos no período. Para Marcelo Ursini, presidente da seguradora, "essa é uma tendência generalizada e verificada em quase todo o País". A seguradora também apontou o crescimento nesses números em Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Curitiba e Porto Alegre. Segundo dados do Onde Fui Roubado, roubos de celulares representam mais da metade dessa modalidade de crime nestas capitais.

Em São Paulo, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) definiu um procedimento para tentar coibir a prática do roubo dos aparelhos. Ao registrar um boletim de ocorrência de roubo e furto de celular, o delegado deve coletar a autorização da vítima para que a polícia solicite às operadoras o bloqueio do aparelho. Isso também deve ocorrer por meio de registro pela Delegacia Eletrônica do Estado.

Até então, o pedido de bloqueio só podia ser feito pela vítima. As operadoras costumam bloquear o chip, inutilizando a linha, mas não o aparelho. Para isso, é preciso informar o código Imei, que é o número de série do aparelho. Usando esse número, que identifica o aparelho segundo o espaço para colocar o chip SIM, o aparelho inteiro fica inutilizado.


Segundo a SSP, a medida inviabiliza a revenda dos aparelhos furtados ou roubados, já que eles não funcionarão mais.

Ainda segundo a seguradora, são roubados 6,6 celulares por hora, e apenas 53% das vítimas registram boletim de ocorrência. Entre os modelos mais visados estão o Samsung Galaxy e o Apple iPhone.

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