Saiba como ampliar chance de ganhar sozinho na Mega-Sena ou dividir o prêmio com poucos
R7 ouviu dicas de especialista dias após uma aposta simples de R$ 2 levar R$ 111,5 milhões
Brasil|Eduardo Marini, especial para o R7
01, 04, 05, 14, 45 e 56.
A sequência acima deu a um único sortudo, numa aposta feita em Santa Bárbara do D’Oeste, interior do Estado de São Paulo, terra do campeão olímpico e mundial da natação César Cielo, o prêmio da sena do concurso 1.575 da Mega-Sena, na semana passada.
Bolada: exatos R$ 111.503.902,49, a segunda maior paga a uma única aposta na história das loterias no País.
O iluminado gastou R$ 6 em três apostas mínimas de seis números (R$ 2 cada uma). E o destino escolheu sorrir para uma delas.
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Ainda não foi divulgado oficialmente se o camarada levou essa carreta de grana sozinho ou se a aposta faz parte de uma vaquinha, o popular bolão. O baixo custo total da fezinha (R$ 6), as apostas mínimas e o pequeno número de cartões (três) sugerem apenas um único indivíduo tocado pelo sopro supremo da sorte.
Mas uma coisa é certa e revelada: os mais de R$ 111,5 milhões correram adestrados para um único, singelo e predestinado cartão.
Inspirado no caso desse paulista abanado pelos ventos do destino, o R7 fez a Munir W. Niss, o Munir Pé Quente, a seguinte pergunta: Como marcar um cartão (ou alguns cartões) para, em caso de acerto, ter mais chance de levar o prêmio sozinho ou, vá lá, dividido com outros poucos vencedores?
Matemático e dono de uma casa lotérica em Santos, Munir Pé Quente jamais cravou a sena. Mas, fã dos bolões, diz ter acertado mais de 40 vezes nas quinas e quadras em apostas individuais e nos grupos.
Sua tática para gerar tantos acertos é baseada em dois pilares básicos.
O primeiro é o uso de um método de aposta desenvolvido por ele. O sistema é baseado em matemática, estatísticas de números mais ou menos sorteados na história das loterias de números e na divisão do cartão de apostas em quatro partes.
O segundo, a participação em praticamente todos os bolões feitos em sua casa lotérica.
— Sou fã deles. Permitem apostas com oito, nove ou mais números, as mais caras. Em alguns casos, várias delas. No bolão o sujeito divide a grana em caso de acerto, mas tenta mais vezes, com maior chance.
O sucesso nas apostas levou Munir a lançar uma página sobre o assunto na internet (www.munirpequente.com.br). E a publicar livros sobre seu método de aposta. O mais vendido deles é O Segredo das Loterias.
Munir enumera atitudes que devem ser tomadas (e outras a serem evitadas) ao marcar o cartão para ter mais chance de acertar sozinho ou, ao menos, dividir o prêmio com pouca gente (veja todas aqui).
Pé Quente não oferece aqui uma receita para garantir a Mega-Sena, claro.
Mesmo porque, combinemos, se alguém tivesse a fórmula infalível para estourar na Mega-Sena não a entregaria assim, no mole, nos meios de comunicação.
São apenas dicas para aumentar um pouco a chance percentual e estatística de sucesso na Mega-Sena, de preferência sozinho ou pouco acompanhado, o que, ao menos sob o ponto de vista econômico, é algo positivo neste caso.
O sortudo paulista esperou cinco dias para colocar a mão na grana. Arrebentou na quarta-feira da semana passada (19), mas só recebeu o prêmio cinco dias depois, na segunda-feira (24).
Nesse período, deixou de ganhar cerca de R$ 80 mil, valor dos juros e da correção monetária dos dias em que o dinheiro ficou adormecido no banco, e não, por exemplo, em uma caderneta de poupança.
Quem pode, pode.
Quem sabe um dia o nobre leitor poderá também?
Acolha as dicas e... a melhor sorte possível.