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Segurança pública custa R$ 51,5 bilhões ao Brasil por ano, indica estudo

Estado de São Paulo responde por 23,7% do investimento na área

Brasil|Do R7

São Paulo responde por 22% do investimento em segurança pública
São Paulo responde por 22% do investimento em segurança pública São Paulo responde por 22% do investimento em segurança pública

Os gastos com segurança pública no Brasil atingiram R$ 55,1 bilhões em 2011, um crescimento de 14,05% em relação a 2010, segundo a 6ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no Fórum Brasileiro de Segurança Pública nesta terça-feira (6) em São Paulo.

O anuário leva em conta dados do Ministério da Justiça, coletados por meio da Pesquisa Perfil. O Fórum é uma ONG (organização não governamental), foi criado em 2006 e tem como objetivo analisar a gestão de segurança pública no País e aprimorar as técnicas policiais.

O policiamento recebeu R$ 18,6 bilhões em 2011, contra R$ 13,2 bilhões no ano anterior, enquanto a área de informação e inteligência teve R$ 448 milhões para trabalhar no mesmo ano — menos que os R$ 452 milhões de 2010. A Defesa Civil teve orçamento de R$ 1,6 bilhão e as demais subfunções receberam R$ 30,8 bilhões em 2011.

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O Estado de São Paulo é o que mais investe em segurança, com quase 23,7% do total. Em 2011, o gasto paulista chegou a R$ 12,2 bilhões, segundo o levantamento. Houve um crescimento de 67,38% em relação a 2010, quando o investimento foi de R$ 7,3 bilhões.

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O segundo Estado que mais gasta com segurança é Minas Gerais, com R$ 6,6 bilhões despendidos em 2011 — contra R$ 5,9 bilhões em 2010. O Rio de Janeiro é o terceiro, com R$ 4,5 bilhões aplicados no combate á criminalidade — no ano anterior, foram R$ 3,9 bilhões.

Homicídios

O aumento do investimento em segurança pública resultou em melhoria nos níveis de homicídio em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas, em Minas Gerais, apesar do aumento da grana para o setor, houve aumento das mortes entre 2010 e 2011.

Em São Paulo, o número de assassinatos passou de 10,5 para 10,1 a cada 100 mil habitantes — queda de 3,7%. No Rio de Janeiro, a taxa recuou de 27,6 pessoas para 24,9 pessoas a cada 100 mil, uma diminuição de 9,9%.

O Estado que constatou a maior queda nas mortes provocadas foi o Amapá, onde a média de homicídios recuou 77,4% — passou de 3,9 para 0,9 a cada 100 mil entre 2010 e 2011. Nesse período, os recursos para segurança aumentaram 24,7%, de R$ 244,4 milhões para R$ 304,8 milhões.

Já entre os mineiros, a média aumentou de 14,7 pessoas mortas para 18,4 assassinados a cada 100 mil — um avanço de 25,3%.

O maior aumento, porém, foi registrado em Santa Catarina, onde a média de assassinatos subiu 8,1 para 11,7 a cada 100 mil — alta de 44,8%. O aumento do investimento em segurança no Estado, de R$ 1,3 bi em 2010 para 1,5 bi em 2011, não surtiu efeito.

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