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Senadores da oposição acusam Venezuela de negar pouso de avião da FAB

Grupo pretende visitar Leopoldo López, líder da oposição que está preso

Brasil|

Aécio Neves é um dos integrantes da comissão de parlamentares que pretende ir a Venezuela
Aécio Neves é um dos integrantes da comissão de parlamentares que pretende ir a Venezuela Aécio Neves é um dos integrantes da comissão de parlamentares que pretende ir a Venezuela

Senadores brasileiros acusaram o governo da Venezuela de não autorizar a aterrissagem de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que os levaria na quinta-feira a Caracas para conhecerem de perto a situação política no país, confirmaram fontes parlamentares nesta terça-feira (16).

Mesmo assim, fontes ligadas ao grupo de senadores que pretende viajar a Caracas disseram à reportagem que, em última instância, o próprio Senado fretará um avião, e afirmaram que a viagem continua programada para esta quinta-feira.

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Eles pretendem visitar o opositor Leopoldo López, que está encarcerado na prisão militar de Ramo Verde.

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Apesar da denúncia dos senadores, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, negou que a Venezuela tenha tomado uma decisão sobre a aterrissagem, mas admitiu que ainda não há resposta.

— A Venezuela ainda não respondeu. Qualquer voo da FAB precisa de autorização para aterrissar em outro país. Estou esperando a resposta conforme o acordo entre os países, mas evidentemente é de se imaginar que a Venezuela não tenha o menor interesse nessa visita.

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O senador Ronaldo Caiado, do DEM, estava indignado com a falta de autorização para o voo da FAB e solicitou "uma moção de repúdio pedindo a exclusão da Venezuela do Mercosul e rompendo todos os acordos legislativos do Brasil com esse país".

A missão parlamentar será liderada pelo ex-candidato e senador Aécio Neves (PSDB) e tem como objetivo checar a situação política no país e visitar alguns dos opositores presos, entre eles Leopoldo López, que está em greve de fome desde 24 de maio.

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De acordo com Aécio, a viagem dos parlamentares busca pressionar o governo de Maduro para que solte os opositores e fixe uma data para a realização de eleições legislativas, previstas para este ano. 

— Quando se fala de democracia e de liberdade não se têm porque respeitar as fronteiras. Vamos, portanto, um grupo integrado por vários partidos, de forma absolutamente respeitosa.

Aécio negou que a missão signifique uma "intromissão" em assuntos internos da Venezuela. Segundo senador também haverá parlamentares da base governista.

— Não há mais espaço para os presos políticos, nem em nossa região nem em qualquer outra parte do mundo. Queremos compensar a gravíssima omissão do governo brasileiro. O tempo do autoritarismo na região já acabou.

Em maio o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que o governo de Rousseff está buscando "incansavelmente" uma solução para a crise política na Venezuela e que pediu às autoridades eleitorais venezuelanas que fixem uma data para as eleições parlamentares.

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