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Sessão do Congresso desta quarta-feira promete ser decisiva para o governo

Arriscada, sessão cancelada desta terça revelou fragilidade do Planalto mesmo pós-reforma

Brasil|Do R7, em Brasília

Maria do Rosário também dividiu a culpa pela falta de quórum com o mau tempo que cancelou voos de deputados retidos no Sul
Maria do Rosário também dividiu a culpa pela falta de quórum com o mau tempo que cancelou voos de deputados retidos no Sul

A inexistência de deputados em número suficiente para a votação dos vetos da presidente Dilma aos projetos que boicotam o ajuste fiscal pretendido pelo governo revelou que, mesmo após realizar uma reforma ministerial que engorda o PMDB, o Planalto não conseguiu garantir a menutenção deles como tanto quer.

Nova sessão conjunta da Câmara e do Senado foi marcada para esta quarta-feira (7) às 11h30 pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL). Será uma espécie de Dia D para o governo que espera jogar todas as fichas para que a oposição não consiga os 257 votos necessários para derrubar os vetos.

Os principais são o veto ao reajuste salarial de até 78,56% dos servidores do Poder Judiciário e o veto à correção das aposentadorias e pensões acima de um salário mínimo com ganhos reais. Para o governo, manter os vetos é questão de honra. O reajuste nos salários do Judiciário tem impacto previsto de R$ 27,5 bilhões. 

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Até o mau tempo em Porto Alegre (RS) que obrigou o cancelamento de cinco voos que partiriam do aeroporto Salgado Filho foi usado como argumento para justificar a falta de deputados em Plenário. Segundo a deputada Maria do Rosário (PT-RS), apenas cinco dos 31 deputados da bancada gaúcha conseguiram chegar a Brasília porque viajaram na véspera. Entretanto, a deputada acredita que o governo conquistará a vitória quando houver o quórum necessário para a votação.


— Achamos que haverá sensibilidade dos deputados para perceber que o conjunto de valores que está no reajuste do Judiciário inviabiliza o ajuste maior, que é o das contas públicas. O período que estamos vivendo não recomenda a derrubada dos vetos.

Para o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) o que aconteceu nesta terça-feira (6) é revelador de que o governo continua fragilizado.


— Nem com um leilão de ministérios o governo consegue garantir a presença da base aliada em Plenário.

Na sessão em que vetos são apreciados há dois movimentos: o dos que acreditam que a manutenção deles é essencial e para isso trabalham para que a sessão tenha quórum para a votação e há os que querem derrubá-los mas que ára isso precisam de 257 votos para isso.

Para que numa sessão do Congresso haja votações é necessária a presença de 41 senadores e 257 deputados. Nesta terça havia senadores suficientes mas o número de deputados não chegou a 190.

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