Ministro-chefe da Casa Civil explicou que a decisão do governo de suspender propostas de reajuste salarial dos servidores federais vale até o fim do processo de impeachment
José Cruz/24.05.2016/Agência BrasilO ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta terça-feira (23) que não haverá exceções na decisão do governo de suspender propostas de reajuste salarial dos servidores federais. Padilha informou que a decisão vale até o fim da votação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, previsto para começar na quinta-feira (25), no Senado Federal.
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— A decisão é do colegiado do governo. Não havia clima na base do governo para aprovar novos reajustes, e era necessário suspender esse tipo de tratativa até depois da votação do processo de impeachment. Até passar o impeachment, o governo não falará (em reajuste) para nenhuma categoria. Não houve especificação, mas generalidades.
O ministro reiterou que a proposta do teto para os gastos federais fixado na despesa do ano anterior mais a inflação do período "é inegociável". Padilha também repetiu a necessidade de aprovação da Reforma da Previdência.
— Se não, em poucos anos, o sujeito chegará com o cartão de aposentadoria e não terá o dinheiro necessário para sacar.