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Temer indica ex-ministro de FHC para a presidência da Petrobras

Pedro Parente vai assumir o cargo no lugar de Aldemir Bendine

Brasil|Do R7, com Agência Brasil e Reuters

Temer deseja que Parente ajude a recuperar a Petrobras
Temer deseja que Parente ajude a recuperar a Petrobras Temer deseja que Parente ajude a recuperar a Petrobras

O ex-ministro Pedro Parente aceitou o convite do presidente interino Michel Temer para assumir o comando da Petrobras, informou o Palácio do Planalto nesta quinta-feira (19).

Formado em Engenharia, Parente, 63, foi ministro de duas pastas no governo do ex-presidente de Fernando Henrique Cardoso: Planejamento e Casa Civil. Ele também presidiu a unidade brasileira da trading de commodities Bunge e atualmente é chairman da BM&FBovespa.

Petroleira mais endividada do mundo, a Petrobras é protagonista do escândalo bilionário de corrupção investigado pela operação Lava Jato, envolvendo empreiteiras, executivos e políticos. A empresa também está sofrendo com a queda dos preços do petróleo no mercado internacional.

As tarefas imediatas de Parente incluem acelerar o plano de venda de US$ 15,5 bilhões em ativos da Petrobras e reduzir custos para melhorar a saúde financeira da companhia.

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A escolha de um novo nome para comandar a estatal ocorre uma semana após Temer ter assumido interinamente a Presidência da República, depois que o Senado aprovou a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e a afastou do cargo por até 180 dias sob a acusação de violar leis orçamentárias.

Uma fonte ouvida pela Reuters em 17 de maio afirmou que Temer e seus assessores estão discutindo maneiras de manter o diretor de Finanças da Petrobras, Ivan Monteiro, que em fevereiro do ano passado migrou do Banco do Brasil para a diretoria da petroleira junto com Bendine.

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A nomeação de Parente também marca seu retorno à Petrobras após 14 anos. O executivo ocupou uma cadeira no Conselho de Administração da petroleira, também durante o governo de Fernando Henrique.

Ele estava no Conselho da estatal quando a administração tucana acabou com o monopólio da Petrobras sobre a exploração e produção de petróleo no País, em 1997.

Procurada, a Petrobras não fez comentários imediatamente sobre a escolha de Parente para presidir a companhia. A BM&FBovespa não se pronunciou sobre a permanência ou não do executivo como seu chairman.

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