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Temer nega recuo em caso de Imbassahy na articulação

Presidente diz a rádio que sequer convidou líder tucano na Câmara na Secretaria de Governo

Brasil|

Temer disse que não recuou no caso de Imbassahy na articulação
Temer disse que não recuou no caso de Imbassahy na articulação Temer disse que não recuou no caso de Imbassahy na articulação

Em sua estreia em viagens pelo Nordeste como presidente, Michel Temer concedeu na manhã desta sexta-feira (9) entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco e disse que não houve recuo em relação a escolha do líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), para comandar a Secretaria de Governo no lugar do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

"Recuo zero. Não houve convite", disse, ressaltado que nunca chegou a formalizar um convite ao deputado.

O presidente reconheceu que há um acordo para um maior espaço do PSDB no governo, destacou que a legenda já tem o comando de três "grandes pastas", mas disse que é preciso costurar melhor o acordo com a base aliada para que seja enfim encontrado o substituto de Geddel.

— Houve um equivoco. Antes que eu fechasse a imprensa noticiou, não sei por meio de quem, mas o fato é que não estava fechada a matéria.

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O presidente reconheceu que o nome de Imbassahy foi cogitado, destacou o perfil do deputado baiano e disse que recebeu a indicação "com o maior agrado".

— É politicamente adequado, elegante do trato.

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Segundo interlocutores, o presidente escolheu Imbassahy, mas recuou no anúncio diante das reações contrárias. Temer também ficou contrariado com rumores de que a Secretaria de Governo, sob a gestão do PSDB, terá agora maior peso, assumindo funções antes conduzidas pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como a relação com governadores.

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Temer concordou que houve reação dos parlamentares, ponderou que não havia objeção ao nome de Imbassahy, mas que a escolha estava sendo interpretada como apoio à reeleição de Rodrigo Maia na Câmara dos Deputados.

— Como há o processo de eleições na Câmara federal, alguns partidos acharam que isso poderia favorecer um ou outro candidato.

O presidente disse então que vai voltar a discutir o perfil para o substituto de Geddel e que como "se faz" vai "costurar o acordo em todos os setores da base".

— Temos uma base muito ampla que está nos dando um apoio extraordinário no Congresso.

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