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Temer vê 'ingenuidade' em carta e diz que ministro envolvido na Lava Jato sairá por conta própria

Presidente interino avisou que ministro incriminado deve "tomar providência" e pedir para sair

Brasil|Do R7

Presidente Michel Temer disse que, "se houver incriminações, o próprio ministro tomará a providência" de deixar o governo
Presidente Michel Temer disse que, "se houver incriminações, o próprio ministro tomará a providência" de deixar o governo

O presidente interino da República, Michel Temer (PMDB), avisou que os ministros do seu governo que forem, eventualmente, incriminados nas investigações da Operação Lava Jato deverão pedir para sair por conta própria.

Em entrevista ao SBT Brasil, o peemedebista disse que já existe uma "jurisprudência" na sua gestão de afastar integrantes flagrados pela apuração da força-tarefa da operação.

— Acho que os ministros sairão [caso sejam incriminados], eu não tenho a menor dúvida disso. Se houver incriminações, eu acho que o próprio ministro tomará a providência. Às vezes dizem: “Ah, o Temer demorou para tirar um ministro”. O fato aconteceu às 11 horas de uma noite e, no seguinte, o ministro saiu e disseram que o presidente demorou a tirar. [...] Já tem uma jurisprudência firmada na minha administração.

Temer aproveitou a oportunidade para revelar "uma certa ingenuidade" em relação à carta que enviou à então presidente da República Dilma Rousseff, na qual afirmou que passou os quatro primeiros anos da gestão da petista como "vice decorativo".


— Eu mandei uma carta de natureza muito pessoal. Aliás, registrei, no escrito, que a carta era confidencial. Mas, até nesse momento eu estava em São Paulo, e quando cheguei aqui em Brasília, três horas depois, a carta já tinha sido divulgada. Não acredito que tenha sido a senhora presidente. Alguém que viu a carta resolveu divulgar.

O presidente interino disse, porém, que a carta "é um assunto superado" e enfatizou que não se arrependeu.

— Não me arrependo, não, de ter enviado. Se eu pudesse me criticar, eu criticaria a minha ingenuidade de ter escrito o que, talvez, eu devesse ter verbalizado.

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