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Vice-Presidência da República e quase três vezes mais deputados federais. Relembre a trajetória do PRB

Partido contou com José Alencar e ampliou presença na Câmara de 8 para 21 representantes

Brasil|Do R7

José Alencar foi vice-presidente ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva
José Alencar foi vice-presidente ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva José Alencar foi vice-presidente ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva

O PRB (Partido Republicano Brasileiro) nasceu em 25 de outubro de 2005, depois da mudança de nome do PMR (Partido Municipalista Renovador), que havia sido fundado em 25 de agosto daquele mesmo ano.

Um dos principais nomes do PRB foi o ex-vice-presidente da República e ex-ministro da Defesa do Brasil José Alencar, que se filiou em 29 de setembro de 2005, ao lado do senador Marcelo Crivella.

Em junho de 2006, o PRB assume pela primeira vez um ministério na Esplanada com o ingresso do filósofo, economista e professor na Universidade de Havard (EUA), Roberto Mangabeira Unger na Secretaria de Planejamento de Longo Prazo da Presidência da República.

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Mangabeira Unger foi indicado pelo então vice-presidente José Alencar para a pasta, que depois passaria a se chamar Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República no governo Lula.

Em 2006, com pouco mais de um ano de existência, o PRB disputou a sua primeira eleição e elegeu um deputado federal e três deputados estaduais. O maior triunfo, porém, foi a vitória da chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente José Alencar.

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No ano seguinte, o PRB colecionou bons resultados. Em agosto de 2007, a sigla contava com 8.070 filiados, número que saltou para 121.026 em novembro daquele ano – alta de mais de 1.400%, o que lhe conferiu a liderança entre os partidos que mais cresciam no País.

Ainda em 2007, o partido tinha já contava com 40 prefeitos, 16 vice-prefeitos, cinco secretários municipais, 304 vereadores, sete deputados estaduais, quatro deputados federais, dois senadores e um ministro de Estado, além do vice-presidente da República.

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Um ano depois, o PRB conquistou 4 milhões de votos nas Eleições Municipais e chegou ao comando de 54 prefeituras, 30 cargos vice-prefeitos e 780 vereadores. Em 2009, o partido conquista outra vaga no Senado — Roberto Cavalcanti Ribeiro (PB) entrou no lugar de José Maranhão (PMDB-PB), que renunciou. Marcello Crivella era o outro senador.

Em 2010, o PRB embarca no governo com o anúncio de apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Naquele mesmo ano, o PRB comemora a eleição do seu primeiro senador com as cores do partido: Marcello Crivella (RJ), que teve mais de 3 milhões de votos.

Ainda em 2010, o PRB também conquistou oito vagas na Câmara dos Deputados, um crescimento de 700% em na comparação com as Eleições 2006, quando o partido elegeu apenas um representante.

No ano seguinte, o partido e o Brasil se despediu de José Alencar, um dos principais expoentes do partido e que perdeu a batalha contra o câncer. Alencar morreu no dia 29 de março de 2011.

Em maio daquele ano, o advogado Marcos Pereira é eleito, por unanimidade, presidente nacional do PRB. Em seu discurso, promete “buscar líderes comunitários, professores, pessoas que tenham destaque político e que possam agregar votos, que é o que vai fazer o partido crescer”.

Em janeiro de 2012, o partido muda sua logomarca, dando adeus ao verde e passando a usar as cores azul, verde e amarela.

Também em 2012, PRB chega ao Ministério da Pesca e Aquicultura com o senador da República, Marcelo Crivella (PRB-RJ), o que coloca o partido no primeiro escalão do governo federal. Quem assume a suplência de Crivella no Senado é o republicano Eduardo Lopes.

Aquele ano foi marcante para o PRB também no âmbito das Eleições Municipais, uma vez que o então candidato à Prefeitura de São Paulo pelo partido, Celso Russomanno, conseguiu ótimo resultado nas urnas. Russomanno ficou entre os três candidatos mais votados, ao conquistar mais de 1,3 milhões de eleitores.

Após as Eleições 2012, o PRB chegou a 78 prefeitos e 1.204 vereadores no País — alta de 54,4% na quantidade de vereadores e 42% no número de prefeitos.

Em março de 2014, o então ministro da Pesca e Aquicultura, Marcello Crivella, volta ao Senado para disputar o governo do Estado do Rio de Janeiro. Em seu lugar, assume o republicano Eduardo Lopes (PRB-RJ).

Em outubro daquele ano, o PRB estreia uma nova era em sua história ao eleger 21 deputados federais, 31 deputados estaduais e um deputado distrital nas Eleições 2012.

Celso Russomanno é o maior expoente das urnas, uma vez que recebeu votos de mais de 1,52 milhão de paulistas (7,26% dos votos válidos). Russomanno foi o candidato à Câmara mais bem votado do País.

Ao todo, em 2012, o PRB teve 8 milhões e 850 mil votos em todo o País, o que o fez superar partidos como PDT, PSC, PCdoB, PPS e PV. Agora, o PRB é o 10º maior partido do Congresso Nacional.

Em janeiro de 2015, o partido conquista o Ministério do Esporte, cujo comando ficou nas mãos do deputado federal, George Hilton (MG).

Em maio do ano passado, o advogado Marcos Pereira foi reeleito presidente nacional do PRB. Ele será o responsável por comandar o partido até 2019.

Na Convenção Nacional do PRB em maio de 2015, o presidente nacional da sigla, Marcos Pereira, anuncia as pré-candidaturas do senador Marcelo Crivella à Prefeitura do Rio de Janeiro e do deputado federal Celso Russomanno à prefeitura de São Paulo para as Eleições 2016.

Em agosto de 2015, o PRB comemorou 10 anos de história em uma Sessão Solene na Câmara dos Deputados. 

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