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Bebê ianomâmi de 1 ano e 5 meses morre vítima de desnutrição grave

Indígenas da área ianomâmi, em Roraima, têm sofrido com casos de desnutrição, desidratação e doenças como malária e pneumonia

Brasília|Do R7*, em Brasília

Crise de saúde na Terra Indígena Yanomami, em Roraima
Crise de saúde na Terra Indígena Yanomami, em Roraima Crise de saúde na Terra Indígena Yanomami, em Roraima

Uma criança de 1 ano e 5 meses morreu, neste domingo (5), na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, vítima de desnutrição grave e desidratação. A informação é do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'Kuana (Codisi-YY).

De acordo com relato do Codisi, a criança estava em estado grave desde sábado (4), e as equipes de saúde pediram a remoção imediata dela para Boa Vista. No entanto, o mau tempo impediu a decolagem.

O bebê era da região Haxiu, que fica a cerca de 15 minutos de helicóptero do polo-base de Surucucu, onde há um aeródromo e um pelotão de fronteira do Exército Brasileiro.

Afetados pela presença do garimpo ilegal em suas terras, os indígenas ianomâmis têm sofrido com casos de desnutrição e doenças como malária e pneumonia. Nos últimos quatro anos, foi reportada a morte de 570 crianças no território.

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Êxodo do garimpo

Vídeos que circulam nas redes sociais desde quinta-feira (2) mostram grupos de garimpeiros deixando região ianomâmi. A debandada acontece depois das ordens do governo federal para bloquear acesso à área pelas Forças Armadas e Ministério da Defesa, com o propósito de estrangular ações de grupos que sustentam garimpo ilegal na terra indígena.

A ministra dos Povos Originários, Sonia Guajajara, está no estado de Roraima desde o sábado (4) para acompanhar as ações que tentam conter a crise humanitária envolvendo os indígenas.

* Com informações da Agência Brasil e Agência Estado

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