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Bullying teria motivado ataque a faca feito por aluno em escola do Distrito Federal

Adolescente prestou o primeiro depoimento à polícia na tarde desta segunda-feira; pais pediram perdão aos feridos

Brasília|Emerson Fonseca Fraga, do R7, em Brasília

Ataque partiu de estudante de 15 anos
Ataque partiu de estudante de 15 anos Ataque partiu de estudante de 15 anos (RECORD/Reprodução — 4.3.2024)

O estudante de 15 anos que teria esfaqueado pelo menos três pessoas no Centro Educacional São José, escola pública de São Sebastião, no Distrito Federal, prestou o primeiro depoimento à Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (4). Ele disse que a motivação do ataque foi o bullying sofrido por ele há mais de um ano relacionado ao baixo peso e a outras características físicas, afirma o advogado da família, Marcos Akaoni.

De acordo com Akaoni, a família e a escola disseram não ter conhecimento prévio das ofensas e xingamentos supostamente sofridos, já que o estudante é uma pessoa "reservada". Os pais do adolescente chegaram a pedir perdão às vítimas que estiveram na Delegacia da Criança e do Adolescente. Os ferimentos não foram graves e nenhuma delas precisou ficar hospitalizada.

Nesta terça-feira (5), o jovem vai passar por uma audiência de custódia. Nela, a Justiça vai decidir se ele continua apreendido ou se responderá ao processo em liberdade.

Em nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal disse que o adolescente estava em sala de aula quando começou a agredir os colegas. Ele teria usado duas facas. Segundo a pasta, um professor deteve imediatamente o aluno.

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"Diante do fato, a equipe gestora acionou de imediato a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros para atendimento da comunidade escolar. A equipe gestora decidiu dispensar as aulas que ocorreriam no turno matutino", informou a pasta.

"A Secretaria de Educação reitera que repudia qualquer forma de violência, dentro ou fora da escola, e reforça o compromisso e empenho na busca por elementos que permitam o esclarecimento dos fatos, bem como o suporte aos envolvidos, para garantir a segurança e integridade da comunidade escolar", acrescentou o órgão.

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