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Cães 'policiais' do Congresso são treinados para farejar explosivos

No total, 7 cães circulam pelos corredores do Câmara e do Senado em treinamento para detectar ameaças às pessoas e instalações

Brasília|Isabella Macedo, do R7, em Brasília

Policiais legislativos cumprimentam Nova Yorque antes de vistoria
Policiais legislativos cumprimentam Nova Yorque antes de vistoria Policiais legislativos cumprimentam Nova Yorque antes de vistoria

Quando o acesso ao Congresso Nacional se tornou mais difícil ao público em geral, desde o início da pandemia de Covid-19 no país, as duas Casas legislativas passaram a pôr em prática dois projetos para tornar a circulação mais segura. Senado e Câmara têm diferentes projetos de cães farejadores para assegurar que ameaças não se concretizem.

Apesar de ter menos parlamentares, o Senado é a Casa que possui mais cães. No total, seis cachorros, sob os cuidados da Polícia Legislativa, fazem vistorias nos corredores, nas comissões e dentro do plenário. Nova Yorque, Jethro, Barth, Hummer e Axel estão em diferentes estágios de treinamento. Os dois mais novos – Nova Yorque, um golden retriever, e Jethro, um pastor-belga-malinois – estão ainda em treinamento.

O policial legislativo e veterinário Floriano Pinheiro e a também policial legislativa Helena Gomes são os responsáveis por treinar os cães. Pinheiro explica que, apesar de os agentes já terem feito treinamento e os cachorros circularem pelo Senado, o processo licitatório para a aquisição de material de treinamento e alimentação ainda não teve início. Os cães foram adquiridos pelos próprios policiais e são mantidos com doações de parceiros. Segundo o policial legislativo, a simples presença dos animais inibe a ação de pessoas que queiram ameaçar o Congresso e os parlamentares.

“Constantemente, o serviço parlamentar é alvo de ameaças terroristas. Então a presença do cão aqui já inibe o perpetrador de [concretizar] alguma ameaça que visa à integridade do prédio, das instalações ou das pessoas que aqui transitam”, explica Pinheiro.

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Na Câmara, o projeto é um pouco menor. A golden retriever Margaux é supervisionada e treinada pela policial legislativa Leonela Santos. A cachorrinha, de apenas 1 ano e meio, passa pelo que a tutora chama de “treinamento artesanal”. Ela explica que, por ser sua e por ser a única, por enquanto, no programa, Margaux pode ter um treinamento diferenciado.

“A Margaux está passando por uma fase de treinamento que se chama socialização e dessensibilização. Isso significa que ela está sendo preparada para a rotina e o dia a dia da Câmara. Esse treinamento está sendo feito de uma maneira muito artesanal, muito tranquila, respeitando toda a fase de desenvolvimento dela e a maturidade dela, por ser o nosso primeiro cão e por ela morar comigo. Então, eu tenho bastante tempo para investir nesse treinamento”, relata Leonela.

Por enquanto, não há previsão para que a Câmara adquira novos cães, mas eles já devem vir treinados e prontos para trabalhar, segundo a policial.

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