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Conselho da Petrobras aprova Caio Paes para a presidência da estatal

Ele assume o posto no lugar de José Mauro Ferreira Coelho e será o quarto presidente na gestão de Jair Bolsonaro

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Caio Mário Paes de Andrade, novo presidente da Petrobras
Caio Mário Paes de Andrade, novo presidente da Petrobras Caio Mário Paes de Andrade, novo presidente da Petrobras

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta segunda-feira (27) a indicação de Caio Mário Paes de Andrade para a presidência da companhia. Na votação, que ocorreu em sessão extraordinária, Paes de Andrade recebeu o aval para comandar a estatal com os votos favoráveis de sete conselheiros. Outros três foram contra a nomeação dele.

Paes de Andrade será o quarto presidente da Petrobras na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Antes dele, comandaram a empresa: José Mauro Ferreira Coelho, Joaquim Silva e Luna e Roberto Castello Branco. Todos deixaram o posto por causa de reajustes ao preço dos combustíveis.

Bolsonaro critica de forma recorrente a política de preços da Petrobras, que adota o modelo PPI (Preço de Paridade Internacional), o que faz com que o preço de gasolina, etanol e diesel acompanhe a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional.

O novo presidente da Petrobras é formado em comunicação social pela Universidade Paulista, pós-graduado em administração e gestão pela Universidade Harvard e mestre em administração de empresas pela Universidade Duke.

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Ele foi indicado pelo governo federal no fim de maio. Segundo o Ministério de Minas e Energia, Paes de Andrade "reúne todas as qualificações para liderar a companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe, incrementando o seu capital reputacional, promovendo o contínuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras".

Relembre nomes que já passaram pelo cargo

O primeiro a assumir a presidência da Petrobras no governo Bolsonaro, em 2019, foi o economista Roberto Castello Branco. Mas a gestão foi criticada pelo chefe do Executivo por causa da política de preços da estatal. Em 2021, ele acabou demitido e o general Joaquim Silva e Luna assumiu.

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O militar, durante a posse, disse que o desafio seria conciliar os interesses dos acionistas da estatal e dos consumidores. Mas Silva e Luna também acabou caindo pelos mesmos motivos. Em 2022, o químico José Mauro Ferreira Coelho assumiu ainda mais pressionado.

A renúncia do último presidente da estatal veio logo depois de a Petrobras anunciar um reajuste de 14,2% no valor do diesel e de 5,2% no da gasolina. Ele já havia sido demitido por Bolsonaro, mas aguardava a assembleia de acionistas aprovar seu sucessor. O aumento, de acordo com a empresa, foi motivado pelas mudanças nos preços internacionais.

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