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Geraldo Alckmin minimiza caso de vaca louca no Pará: 'Boi velho'

Vice-presidente da República se reuniu com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, após confirmação de caso da doença 

Brasília|Do R7, em Brasília

Corte de carnes em açougue.
Corte de carnes em açougue. Corte de carnes em açougue.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), minimizou nesta sexta-feira (24) o caso de "mal vaca louca" identificado no Pará. Alckmin afirmou que o caso é isolado e atípico, e que o animal doente se trata de um "boi velho".

"Toda expectativa é que se trata de um caso atípico. Ou seja, um boi velho, idoso. Provavelmente, é um caso de uma proteína que tem uma mutação pela idade do animal. Mas é um caso isolado, não teve nenhum abatimento em frigorífico", comentou, logo após se reunir com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

O Brasil havia registrado um caso da doença em 2019 e dois casos em 2021. Dessa vez, o resultado do exame do boi doente deve sair até o dia 1º de março. Segundo o governo, o animal era criado em pasto, sem ração, foi abatido e a carcaça incinerada no local. 

Por causa da confirmação do caso, o Ministério da Agricultura iniciou um protocolo sanitário e informou que suspendeu temporariamente as exportações de carne bovina do Brasil para a China.

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O que é a doença da vaca louca?

A encefalopatia espongiforme bovina surgiu na década de 80, na Europa, como uma nova doença nos rebanhos bovinos. A enfermidade é degenerativa, crônica e fatal e afeta o sistema nervoso central dos animais. Há duas formas da doença da vaca louca: a atípica e a clássica.

Atípica: não tem relação com o consumo de alimento proibido e ocorre de forma espontânea e isolada em bovinos; acomete principalmente bovinos com idade superior a 8 anos.

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Clássica: é provocada pela forma infectante de uma proteína encontrada nos restos mortais de bovinos que manifestaram a doença. Nesse caso, a contaminação em outros animais, inclusive os humanos, se dá por meio do consumo de alimento que tem proteína e gordura de origem animal, como farinha de ossos, carnes e carcaças. Essa prática é proibida na alimentação tanto de outros bovinos como de bubalinos, caprinos e ovinos.

Os animais ficam com o comportamento alterado. É uma doença grave, que não tem cura e provoca grandes prejuízos aos produtores.

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