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Golpistas se infiltram em grupos familiares no WhatsApp para colher informações e pedir dinheiro 

Operação da Polícia Civil prendeu oito suspeitos; eles se passavam por familiares para pedir dinheiro às vítimas

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Operação contra golpistas do WhatsApp
Operação contra golpistas do WhatsApp Operação contra golpistas do WhatsApp

A Polícia Civil deflagrou uma operação na manhã desta terça-feira (5) para cumprir oito mandados de busca e apreensão e três ordens de sequestro de valores contra membros de um grupo criminoso suspeito de fraudes eletrônicas contra vítimas do Distrito Federal.

A ação ocorre no Mato Grosso e em São Paulo, já que os envolvidos atuavam em cidades dos dois estados para dificultar que fossem identificados e localizados. Segundo os investigadores da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte), no Distrito Federal, se trata de um novo tipo de golpe no aplicativo de mensagens WhatsApp.

Os golpistas de Cuiabá (MT) entravam em contato pelo aplicativo de mensagens com as vítimas, se passando por um familiar. Para isso, usavam no perfil a foto do familiar, sob a alegação de ter trocado de telefone. Depois disso, pediam para que fossem adicionados no grupo da família.

Uma vez inseridos no grupo, eles passavam a coletar informações da intimidade da família com o intuito de construir uma narrativa convincente. Depois, acionavam as vítimas em conversas privadas para pedir dinheiro. Em um dos casos, a família de uma das vítimas teve um prejuízo de R$ 32,5 mil depois que os estelionatários pediram valores aos pais e a irmã.

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O depósito via Pix era efetuado em contas bancárias de laranjas, moradores das cidades paulistas de Araçatuba, Glicério, Birigui e Coroados. Em seguida, o dinheiro era remetido às contas dos líderes do esquema criminoso.

"Quando se tratar de empréstimo de dinheiro, faça da moda antiga: peça para conversar pessoalmente, ligue para a pessoa, tenha certeza de com quem está falando", aconselha o delegado Erick Sallum.

Os investigados vão responder por associação criminosa, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Se forem condenados, as penas podem pegar mais de 20 anos de prisão. Esta foi a 5ª operação contra fraudes online deflagrada no primeiro semestre do ano pela 9ª DP.

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